Congresso peruano dá voto de confiança ao governo e evita choque de poderes
Lima, 20 Set 2018 (AFP) - O governo peruano obteve nesta quarta-feira (19) um voto de confiança do Congresso e desativou o risco de um choque entre os poderes que poderia provocar uma crise política.
O Parlamento aprovou a confiança por 82 votos contra 22 e 14 abstenções, após uma sessão de 12 horas que contou com a presença do primeiro-ministro, César Villanueva, e de outros 17 ministros do gabinete do presidente Martín Vizcarra.
"Foi aprovada a questão de confiança", disse o presidente do Congresso, o fujimorista Daniel Salaverry, ao final da votação.
"Aqui não há vencedores ou vencidos. Hoje apenas o Peru ganhou", tuitou Vizcarra após a votação.
Ao falar ao Congresso, Villanueva solicitou o voto de confiança "e a aprovação dos quatro projetos de reforma" do governo. Uma das iniciativas foi aprovada na véspera.
"O país (...) precisa que aprovem essas reformas para recuperar a confiança da população" no sistema político, disse Villanueva, três dias depois de Vizcarra ameaçar dissolver o Congresso se este freasse as mudanças constitucionais.
Após a advertência, o Congresso, dominado pelo partido de Keiko Fujimori, decidiu reverter sua postura inicial e apoiar as reformas.
"A corrupção se tornou um dos grandes problemas do país, afetando-o em todos os níveis", acrescentou Villanueva, que pediu ao Parlamento para aprovar com rapidez as reformas lançadas por Vizcarra em resposta a um escândalo de corrupção no Poder Judiciário.
O presidente, que não compareceu a essa sessão parlamentar porque constitucionalmente isso corresponde ao primeiro-ministro, insistiu na aprovação das quatro reformas constitucionais apresentadas ao Congresso.
"Pedimos que sejam aprovadas não apenas pelo Congresso, mas via referendo por toda a população do Peru este ano", declarou.
Vizcarra, que assumiu o poder há seis meses, liderou uma reunião de gabinete pela manhã, e acompanhou até a porta do palácio de governo Villanueva e os 17 ministros, que caminharam as quatro quadras até o Congresso.
O presidente do Congresso, o fujimorista Daniel Salaverry, disse na terça-feira que o Parlamento estava disposto a aprovar as reformas constitucionais antes de 4 de outubro, o que permitiria que fossem ratificadas em um referendo em dezembro, como Vizcarra quer.
Na mesma terça, o Congresso aprovou uma das quatro reformas propostas em 28 de julho por Vizcarra - a do sistema de designação e controle de juízes -, mas ficam pendentes outras três nitidamente políticas.
As reformas pendentes são as de proibição da reeleição de legisladores, a restituição da bicameralidade do Congresso e a regulação do financiamento dos partidos políticos.
IPSOS
O Parlamento aprovou a confiança por 82 votos contra 22 e 14 abstenções, após uma sessão de 12 horas que contou com a presença do primeiro-ministro, César Villanueva, e de outros 17 ministros do gabinete do presidente Martín Vizcarra.
"Foi aprovada a questão de confiança", disse o presidente do Congresso, o fujimorista Daniel Salaverry, ao final da votação.
"Aqui não há vencedores ou vencidos. Hoje apenas o Peru ganhou", tuitou Vizcarra após a votação.
Ao falar ao Congresso, Villanueva solicitou o voto de confiança "e a aprovação dos quatro projetos de reforma" do governo. Uma das iniciativas foi aprovada na véspera.
"O país (...) precisa que aprovem essas reformas para recuperar a confiança da população" no sistema político, disse Villanueva, três dias depois de Vizcarra ameaçar dissolver o Congresso se este freasse as mudanças constitucionais.
Após a advertência, o Congresso, dominado pelo partido de Keiko Fujimori, decidiu reverter sua postura inicial e apoiar as reformas.
"A corrupção se tornou um dos grandes problemas do país, afetando-o em todos os níveis", acrescentou Villanueva, que pediu ao Parlamento para aprovar com rapidez as reformas lançadas por Vizcarra em resposta a um escândalo de corrupção no Poder Judiciário.
O presidente, que não compareceu a essa sessão parlamentar porque constitucionalmente isso corresponde ao primeiro-ministro, insistiu na aprovação das quatro reformas constitucionais apresentadas ao Congresso.
"Pedimos que sejam aprovadas não apenas pelo Congresso, mas via referendo por toda a população do Peru este ano", declarou.
Vizcarra, que assumiu o poder há seis meses, liderou uma reunião de gabinete pela manhã, e acompanhou até a porta do palácio de governo Villanueva e os 17 ministros, que caminharam as quatro quadras até o Congresso.
O presidente do Congresso, o fujimorista Daniel Salaverry, disse na terça-feira que o Parlamento estava disposto a aprovar as reformas constitucionais antes de 4 de outubro, o que permitiria que fossem ratificadas em um referendo em dezembro, como Vizcarra quer.
Na mesma terça, o Congresso aprovou uma das quatro reformas propostas em 28 de julho por Vizcarra - a do sistema de designação e controle de juízes -, mas ficam pendentes outras três nitidamente políticas.
As reformas pendentes são as de proibição da reeleição de legisladores, a restituição da bicameralidade do Congresso e a regulação do financiamento dos partidos políticos.
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