Trump diz que Venezuela é 'desastre' que precisa ser 'limpo'
Washington, 28 Set 2018 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (28), ao iniciar uma reunião na Casa Branca com seu homólogo chileno, Sebastián Piñera, que a Venezuela é um "desastre" que precisa ser resolvido.
"Vamos falar da Venezuela, entre muitos outros assuntos", disse Trump à imprensa ao receber o presidente chileno, com um cumprimento simpático.
"A Venezuela é um desastre. Precisa de uma limpeza e as pessoas precisam ser cuidadas", acrescentou o presidente americano.
Nesta semana, também na ONU, Trump disse sobre a Venezuela que "todas as opções estão na mesa, todas. As fortes e as menos fortes". "E vocês já sabem o que eu quero dizer com força", ameaçou o presidente dos Estados Unidos em referência a uma intervenção militar.
Após a reunião com Trump, Piñera declarou em Washington que "há um diagnóstico muito compartilhado" sobre o fato de a Venezuela não ser uma democracia e que detalhou ao líder americano as iniciativas do Grupo de Lima para agir "dentro do marco do direito internacional".
"Temos um diagnóstico muito compartilhado, a Venezuela não é uma democracia".
Nesse sentido, o presidente chileno foi direto: "a Venezuela (...) é um país que está vivendo uma tremenda crise política, econômica, social e humanitária".
Mais cedo nesta sexta, ao falar na Organização dos Estados Americanos, Piñera reiterou que não acredita na opção militar como solução para a crise na Venezuela.
Contudo, não detalhou à imprensa quais as possíveis soluções evocadas na reunião com Trump.
"Explicamos a ele todas as iniciativas tomadas pelo Chile e também pelos países do Grupo de Lima, para fazer, dentro do marco do direito internacional, tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar o povo venezuelano", expressou Piñera.
"Ajudar o povo venezuelano a recuperar a sua liberdade, a sua democracia, o respeito aos direitos humanos e a tirar a Venezuela desta crise humanitária", enumerou.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se despediu nesta sexta-feira da Assembleia Geral, assegurando que a sua participação foi "uma vitória total".
"Sucesso total", declarou o questionado líder em um vídeo gravado em Nova York, a caminho do aeroporto, e publicado em sua conta no Twitter.
"A verdade da Venezuela foi ouvida", afirmou. "Vitória na ONU. Vitória total". "A verdade dos nossos povos prevalecerá sempre sobre o ódio e a mentira".
Maduro condenou na Assembleia "a agressão permanente" de Washington, mas disse a Trump que queria se reunir com ele e apertar sua mão.
Sobre se vai se encontrar com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Trump disse: "Vamos ver o que acontece".
Posteriormente, o presidente venezuelano declarou, durante um breve discurso no aeroporto de Maiquetía, região de Caracas, que não perderia a "oportunidade" de se reunir com Trump para resolver os conflitos diplomáticos entre os dois países.
"Me dizem que o presidente dos Estados Unidos voltou a falar de mim. A minha resposta é essa: eu tenho a coragem, a decisão e a valentia para me reunir com o presidente Trump, cumprimentá-lo com respeito e estabelecer um diálogo (...) Se chegar essa oportunidade, não perderei".
Maduro também afirmou que "está pronto" para se reunir "onde for e quando for, para estender a minha mão, falar, vê-lo 'face to face', olhá-lo nos olhos. E sei que se isso acontecesse, muitas coisas mudariam".
"Vamos falar da Venezuela, entre muitos outros assuntos", disse Trump à imprensa ao receber o presidente chileno, com um cumprimento simpático.
"A Venezuela é um desastre. Precisa de uma limpeza e as pessoas precisam ser cuidadas", acrescentou o presidente americano.
Nesta semana, também na ONU, Trump disse sobre a Venezuela que "todas as opções estão na mesa, todas. As fortes e as menos fortes". "E vocês já sabem o que eu quero dizer com força", ameaçou o presidente dos Estados Unidos em referência a uma intervenção militar.
Após a reunião com Trump, Piñera declarou em Washington que "há um diagnóstico muito compartilhado" sobre o fato de a Venezuela não ser uma democracia e que detalhou ao líder americano as iniciativas do Grupo de Lima para agir "dentro do marco do direito internacional".
"Temos um diagnóstico muito compartilhado, a Venezuela não é uma democracia".
Nesse sentido, o presidente chileno foi direto: "a Venezuela (...) é um país que está vivendo uma tremenda crise política, econômica, social e humanitária".
Mais cedo nesta sexta, ao falar na Organização dos Estados Americanos, Piñera reiterou que não acredita na opção militar como solução para a crise na Venezuela.
Contudo, não detalhou à imprensa quais as possíveis soluções evocadas na reunião com Trump.
"Explicamos a ele todas as iniciativas tomadas pelo Chile e também pelos países do Grupo de Lima, para fazer, dentro do marco do direito internacional, tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar o povo venezuelano", expressou Piñera.
"Ajudar o povo venezuelano a recuperar a sua liberdade, a sua democracia, o respeito aos direitos humanos e a tirar a Venezuela desta crise humanitária", enumerou.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se despediu nesta sexta-feira da Assembleia Geral, assegurando que a sua participação foi "uma vitória total".
"Sucesso total", declarou o questionado líder em um vídeo gravado em Nova York, a caminho do aeroporto, e publicado em sua conta no Twitter.
"A verdade da Venezuela foi ouvida", afirmou. "Vitória na ONU. Vitória total". "A verdade dos nossos povos prevalecerá sempre sobre o ódio e a mentira".
Maduro condenou na Assembleia "a agressão permanente" de Washington, mas disse a Trump que queria se reunir com ele e apertar sua mão.
Sobre se vai se encontrar com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Trump disse: "Vamos ver o que acontece".
Posteriormente, o presidente venezuelano declarou, durante um breve discurso no aeroporto de Maiquetía, região de Caracas, que não perderia a "oportunidade" de se reunir com Trump para resolver os conflitos diplomáticos entre os dois países.
"Me dizem que o presidente dos Estados Unidos voltou a falar de mim. A minha resposta é essa: eu tenho a coragem, a decisão e a valentia para me reunir com o presidente Trump, cumprimentá-lo com respeito e estabelecer um diálogo (...) Se chegar essa oportunidade, não perderei".
Maduro também afirmou que "está pronto" para se reunir "onde for e quando for, para estender a minha mão, falar, vê-lo 'face to face', olhá-lo nos olhos. E sei que se isso acontecesse, muitas coisas mudariam".
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