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Mais de 30 migrantes buscam porto no Mediterrâneo; outros 17 são resgatados

29/12/2018 16h29

Roma, 29 dez 2018 (AFP) - Duas ONGs alemãs de resgate em águas líbias, Sea-Watch e Sea-Eye, buscavam neste sábado (29) um porto onde pudessem desembarcar 32 migrantes resgatados pela primeira e 17, neste sábado, pela segunda.

De manhã, o "Professor Albrecht Penck", novo barco com bandeira alemã fretado pela Sea-Eye, e que partiu em 21 de dezembro para a sua primeira missão de resgate no Mediterrâneo, resgatou 16 homens e uma mulher amontoados em um pequeno barco de madeira.

A Sea-Eye participa desde 2015 das operações de resgate em águas da Líbia com dois navios pequenos, o "Sea-Eye" e "Seefuchs".

Ao mesmo tempo, o "Sea-Watch 3" navegava entre Malta e a ilha italiana de Lampedusa levando a bordo 32 migrantes resgatados em 22 de dezembro, e ainda não tem nenhuma perspectiva de desembarque.

Esses migrantes, incluindo três crianças, três adolescentes desacompanhados e quatro mulheres, vêm de Nigéria, Líbia e Costa do Marfim.

Itália, Malta, Espanha e Holanda recusaram receber os migrantes do "Sea-Watch3". Na Alemanha, várias cidades se ofereceram para recebê-los.

Contactado pela AFP, um porta-voz do governo explicou que a Alemanha só aceita receber migrantes se puder dividi-los com outros países.

Há negociações entre a Alemanha e vários países membros da União Europeia (UE), em particular a Holanda, detalhou o porta-voz.