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Chineses são condenados na Rússia à prisão por causa de obras soviéticas

17/01/2019 14h23

São Petersburgo, 17 Jan 2019 (AFP) - A Justiça russa sentenciou nesta quinta-feira dois funcionários de uma escola de arte chinesa a dois anos de prisão por esconderem quadros soviéticos e retratos de Lenin em suas malas para levá-los para casa, informou o tribunal que os julgou.

Chen Fenué, diretor da Academia de Belas Artes da cidade de Harbin, e seu colega Chen Doun foram julgados pelo tribunal distrital de Moskovskiy, em São Petersburgo (noroeste).

Os dois homens compraram na Rússia quadros de pintores soviéticos para realizar uma exposição em Harbin, no nordeste da China. Eles esconderam os trabalhos em suas bagagens, onde foram encontrados quando se preparavam para embarcar no aeroporto de São Petersburgo, explicou o tribunal em um comunicado.

Funcionários da alfândega russa apreenderam uma pintura de um mestre do realismo soviético, Boris Loganson (1893-1973), comprada por mais de 1,5 milhão de rublos (cerca de 20.000 euros), bem como retratos de Lenin e obras de outros pintores soviéticos cujos preços variam de 600 a 900 euros.

As pinturas foram confiscadas e confiadas ao Estado russo, disse a corte.

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