Washington recomenda repatriação de extremistas estrangeiros da Síria
Washington, 30 Jan 2019 (AFP) - Os Estados Unidos, que anunciaram a sua retirada militar da Síria, recomendaram que os países ocidentais, com a França no topo, repatriem os seus cidadãos que se uniram às fileiras extremistas na região.
A decisão surpreendente de Donald Trump de retirar os cerca de 2.000 militares americanos mobilizados na Síria junto às forças árabe e curda que lutam contra o grupo Estado Islâmico (EI) traz à tona a questão desses extremistas estrangeiros.
A França, atingida nos últimos anos por ataques às vezes planejados da Síria, está particularmente preocupada por 130 cidadãos franceses em poder dos curdos.
Em princípio se opunha ao seu retorno, preferindo tê-los presos no local. Mas a partida dos soldados americanos reaviva os temores de que representem novamente uma ameaça.
A partir de agora, Paris reconhece ter analisado "todas as opções para evitar a fuga e dispersão dessas pessoas" e, portanto, não exclui o seu retorno.
Consultado pela AFP, o Departamento de Estado americano disse nesta quarta-feira (30) que "a repatriação dos combatentes terroristas estrangeiros ao seu país de origem" foi "a melhor solução para evitar seu retorno ao campo de batalha".
"Esses combatentes representam um problema para toda a comunidade internacional e é necessário ter cooperação internacional para resolvê-lo", disse um responsável do Departamento de Estado.
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