Defensor público francês denuncia 'tratamento desumano' a filhos de extremistas
Paris, 29 Mai 2019 (AFP) - O defensor dos Direitos francês, Jacques Toubon, denunciou nesta quarta-feira (29) o "tratamento desumano" imposto aos filhos dos jihadistas de nacionalidade francesa que estão na Síria e que não podem voltar para seu país de origem.
A denúncia coincide com a polêmica sobre a reticência do governo francês de acolher os filhos de membros do grupo Estado Islâmico (EI) e que estiveram na Síria e no Iraque.
"O Estado francês precisa adotar medidas efetivas que permitam pôr fim ao tratamento desumano e degradante dos filhos e de suas mães e às violações dos direitos da Infância", afirmou Toubon, que dirige uma instituição independente criada em 2011 para defender os direitos dos cidadãos.
Segundo o Ministério francês das Relações Exteriores, cerca de 450 cidadãos franceses relacionados com o EI estão detidos pelas forças curdas no norte da Síria, ou em campos de refugiados.
A França mantém reservas quanto a repatriar os extremistas e suas famílias por temor de novos atentados, como os que mataram mais de 250 pessoas em 2015.
cld-sjw/adp/pc/mb/tt
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