Presa por escândalo da Odebrecht, Keiko Fujimori é internada no Peru
Há dez meses presa pelo escândalo de corrupção da brasileira Odebrecht, a líder opositora peruana Keiko Fujimori foi internada no sábado à noite (14), após sofrer uma crise de hipertensão.
"O diagnóstico é de uma crise hipertensiva", disse à imprensa neste domingo (15) a congressista Milagros Salazar, porta-voz do Partido Fujimorista, após visitar Keiko na clínica.
Os médicos conseguiram estabilizar a pressão arterial da paciente, "que apresentou dor precordial no peito", acrescentou Milagros, que disse ser enfermeira de profissão.
Mais cedo, pelo Twitter, a advogada de Keiko, Giulliana Loza, havia informado que sua cliente tinha sido "transferida para a clínica Centenário por problemas coronários".
A dirigente política e duas vezes candidata presidencial, de 44 anos, foi levada ontem à noite do presídio feminino de Chorrillos, ao sul de Lima, para a clínica peruano-japonesa Centenário.
O pai de Keiko, o ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), de 81 anos, ficou internado na clínica Centenário até sexta-feira passada. Passou cinco dias hospitalizado, por uma afecção cardíaca.
Keiko recebeu a visita do marido, Mark Vito, e da vice-presidente do Parlamento, Karina Beteta.
É a segunda vez, nos últimos 15 dias, que Keiko passa mal na prisão, onde está detida desde outubro de 2018.
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