Sadako Ogata, ex-Alta Comissária da ONU para os Refugiados, morre aos 92 anos
A japonesa Sadako Ogata, que foi Alta Comissária das Nações Unidas para os Refugiados de 1991 a 2000, morreu em 22 de outubro aos 92 anos, anunciou hoje a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA).
Durante seu mandato à frente do Alto Comissariado (ACNUR), Ogata supervisionou operações de emergência de grande envergadura para os curdos no norte do Iraque após a primeira Guerra do Golfo, assim como na ex-Iugoslávia (Bósnia-Herzegovina, Kosovo) e em Ruanda.
Ela foi a única mulher, até hoje, a comandar a instituição. Ogata "destacou o vínculo entre os refugiados e a segurança internacional, o que reforçou as relações do ACNUR com o Conselho de Segurança da ONU", afirmou o organismo das Nações Unidas.
"Vi a coragem e a resiliência de tantas pessoas que perderam tudo, exceto a esperança. Os refugiados são os grandes sobreviventes de nosso tempo e merecem nosso repeito e nossa solidariedade", declarou Ogata em um discurso em 2000.
Nascida em Tóquio em 1927 em uma prestigiosa família de políticos, Ogata cresceu nos Estados Unidos e na China, países em que seu pai foi diplomata.
Estudou no Japão e nos Estados Unidos e entrou para a ONU nos anos 1970. Também foi presidenta do Comitê Executivo do Unicef (1978-1979). Dirigiu a JICA de 2003 a 2012.
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