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ONU denuncia 'perigosa epidemia de desinformação' por coronavírus

24.set.2019 - O secretário-geral da ONU, António Guterres, durante abertura da 74ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York - Carlo Allegri/Reuters
24.set.2019 - O secretário-geral da ONU, António Guterres, durante abertura da 74ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York Imagem: Carlo Allegri/Reuters

14/04/2020 14h56

A pandemia do novo coronavírus causou uma "epidemia perigosa de desinformação", denunciou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em comunicado nesta terça-feira, sem citar casos específicos, países ou veículos de mídia.

Enquanto deveria ser tempo "da ciência e da solidariedade", supostos conselhos de saúde são "prejudiciais", "falsidades enchem o ar", "teorias da conspiração selvagens infectam a Internet" e "o ódio se torna viral, estigmatiza as pessoas e grupos", lamentou o chefe das Nações Unidas.

"O mundo deve se unir contra esta doença", afirmou, assegurando que a "vacina é a confiança" e "em primeiro lugar, confiança na ciência".

Ele também cumprimentou "jornalistas e outros que estão fazendo checagens de notícias e postagens falsas nas redes sociais".

As grandes empresas de mídia social "devem fazer mais para acabar com o ódio e as declarações prejudiciais sobre o COVID-19", cobrou.

"Juntos, vamos rejeitar mentiras e bobagens" para "construir um mundo mais saudável, mais equitativo, justo e resiliente", exigiu o chefe da ONU em comunicado.

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