Chefe do governo de Caracas morre vítima de covid-19
O chefe do governo de Caracas, Darío Vivas, morreu hoje aos 70 anos, quase um mês após ser diagnosticado com covid-19, informaram altos funcionários do governo da Venezuela.
"Uma imensa tristeza retém nosso coração pela ida física de um grande irmão da vida, Darío Vivas. Um revolucionário a toda prova", declarou o presidente Nicolás Maduro.
"Morreu em combate (...), cuidando da saúde e da vida de todos nós nesta dura batalha contra a pandemia", declarou a vice-presidente Delcy Rodríguez, em meio a diversas mensagens de porta-vozes do governo de Nicolás Maduro sobre o falecimento de Vivas, que havia confirmado ter dado positivo para covid-19 em 19 de julho.
"Que tristeza, meu companheiro. Um abraço de pesar e dor para sua família, amigos, companheiros", disse Diosdado Cabello, número dois do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e presidente da Assembleia Constituinte que rege o país, que na prática tomou as atribuições do Parlamento, único poder controlado pela oposição na Venezuela.
Vários altos funcionários do governo anunciaram nas últimas semanas terem dado positivo para o novo coronavírus, entre eles o próprio Cabello, assim como Jorge Rodríguez, ministro de Comunicação e Informação, e Tareck El Aissami, ministro do Petróleo.
Cabello e El Aissami garantiram ter superado a doença.
Vivas é o primeiro funcionário próximo do governo de Maduro a falecer de coronavírus, cuja propagação vem acelerando na Venezuela.
De acordo com dados oficiais, questionados pela oposição e por organizações de direitos humanos, que os consideram subvalorizados, a Venezuela, de 30 milhões de habitantes, acumulava até a quarta-feira 29.088 contaminações confirmadas e 247 óbitos por covid-19.
Contudo, a Venezuela superou na terça-feira os 1.000 novos casos diários pela primeira vez e atingiu novamente a marca na quarta.
O governo chavista declarou uma quarentena desde meados de março. O confinamento alterna períodos de "radicalização", que obrigam o fechamento de negócios (com exceção de supermercados, farmácias e outros comércios considerados essenciais), e períodos de "flexibilização', que permitem a reativação do restante dos setores.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.