Reino Unido proibirá venda de carros a gasolina e diesel em dez anos
Londres, 18 Nov 2020 (AFP) - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, antecipou para 2030 a proibição de vender carros novos a gasolina e diesel no Reino Unido no âmbito da "revolução industrial verde", que pretende transformar em geradora de empregos.
O plano de dez pontos do governo conservador, que visa a "criar e sustentar" até 250.000 empregos, pretende desenvolver a energia eólica marinha, o hidrogênio para calefação e transportes, promover o carro elétrico, plantar milhares de hectares de árvores e se tornar em "líder mundial" em termos de captura e armazenamento de CO2.
Sob o risco de melindrar os defensores do meio ambiente, o plano contempla, ainda, a promoção da energia nuclear, informaram os serviços do primeiro-ministro em um comunicado.
Estas medidas permitirão ao Reino Unido, que sediará em 2021, em Glasgow, a conferência da ONU sobre o clima, a COP26, alcançar seu objetivo de zerar suas emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050.
"Após consultas extensas com os fabricantes de automóveis, o primeiro-ministro confirma que o Reino Unido deixará de vender carros novos e novos utilitários à gasolina e diesel até 2030", segundo o comunicado.
Em fevereiro, Boris Johnson havia antecipado em cinco anos, para 2035, este objetivo. Agora, só as vendas de veículos híbridos serão autorizados até a data.
Esta "revolução industrial verde" mobilizará 12 bilhões de libras (15,9 bilhões de dólares) em investimentos públicos, dos quais 1,3 bilhão de libras será destinada à aceleração da criação de postos de carregamento para veículos elétricos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.