Inglaterra e Escócia exigem teste negativo de covid-19 para ingressar no país
![O Reino Unido descobriu, em dezembro, sua própria variante do vírus que é 70% mais contagiosa que as anteriores - Getty Images](https://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/f5/2021/01/08/aeroporto-de-londres-1610109856398_v2_900x506.jpg)
Londres, 8 Jan 2021 (AFP) - Todos os viajantes que chegarem à Inglaterra e à Escócia, incluindo residentes, terão de apresentar, a partir da próxima semana, um teste negativo de coronavírus feito nas 72 horas prévias - anunciou o governo britânico nesta sexta-feira (8).
Além de um teste negativo, as pessoas procedentes de países de "alto risco", aos quais o Reino Unido aplica há tempos uma quarentena obrigatória, terão de ficar isolados por dez dias, afirmou o Executivo.
Com isso, busca-se proteger o país "contra novas cepas do coronavírus, como as observadas na Dinamarca e na África do Sul", explicou o governo.
A medida se aplica tanto à Inglaterra quanto à Escócia, disse o governo dessa nação semiautônoma.
Somados à quarentena, "os testes realizados antes da saída trarão uma linha de defesa suplementar. Eles nos ajudarão a controlar o vírus enquanto implantamos a vacina, de forma constante, nas próximas semanas", alegou o ministro dos Transportes, Grant Shapps, citado no comunicado.
Depois, Shapps destacou, em entrevista ao canal Sky News, que existe "preocupação" com a eficácia das vacinas na variante do vírus descoberta na África do Sul, e o Reino Unido "não pode correr riscos".
País europeu mais atingido pela pandemia, com mais de 78.500 mortes, o Reino Unido descobriu em dezembro sua própria variante do vírus, entre 50% e 70% mais contagiosa que as anteriores segundo seus cientistas.
A partir da próxima semana, quem chegar ao país de trem, ferry, ou avião, deverá apresentar teste negativo antes do embarque e poderá ser verificado na chegada. Quem violar a norma pode ser imediatamente penalizado com uma multa de 500 libras (678 dólares).
Exceções estão previstas, como no caso dos caminhoneiros e de crianças menores de 11 anos, entre outros casos.
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