Quatro médicos russos são condenados por ato pró-Navalny
Quatro médicos simpatizantes do opositor russo Alexei Navalny foram condenados a breves penas de prisão por se manifestarem na frente da colônia onde ele se está preso e em greve de fome desde 31 de março - informou hoje a ONG russa Agora.
Na terça (6), um grupo de pessoas se reuniu diante do acampamento de Pokrov (100 km de Moscou) - sobretudo, membros do sindicato Aliança de Médicos, ligado à oposição - para exigir informações sobre o estado de saúde de Navalny.
Quatro dos manifestantes detidos - os médicos Alexander Gueneralov, Valeria Merkulova, Artiom Boriskin e Ksenia Pakhomova - foram condenados a penas de detenção administrativa por até oito dias, relatou a Agora.
Navalny tem duas hérnias de disco, apresenta febre e tosse, perdeu a sensibilidade das mãos e sofre de dores nas pernas e nas costas, segundo sua advogada, Olga Mikhailova.
Mikhailova acusou a administração penitenciária de negar a Navalny o acesso a um médico de sua escolha e à medicação adequada para seu tratamento, assim como de "torturar" seu cliente, com privação do sono.
Em quase uma semana de greve de fome, Navalny perdeu cinco quilos, acrescentou Mikhailova.
Aliados e familiares exigem que Navalny seja transferido para um hospital e lembram que ele sobreviveu a um envenenamento no ano passado que o deixou em coma.
Detido em janeiro deste ano, ao voltar para a Rússia, foi condenado a dois anos e meio de prisão em um antigo caso de fraude. Navalny denuncia a motivação política de todo processo.
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