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ONU manterá missão no Afeganistão após saída dos EUA e da Otan

 Desde o mês passado, a ONU conta com dois enviados para o Afeganistão, cujo trabalho é ajudar a encontrar "uma solução política para o conflito" - Massoud Hossaini/AFP
Desde o mês passado, a ONU conta com dois enviados para o Afeganistão, cujo trabalho é ajudar a encontrar "uma solução política para o conflito" Imagem: Massoud Hossaini/AFP

Em Nova York

16/04/2021 06h52

A ONU manterá sua missão política de ajuda ao Afeganistão, apesar da saída das tropas dos Estados Unidos e da Otan neste ano, afirmou ontem Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da organização.

"O fato de que essa saída terá impacto no conjunto do país é evidente", disse Dujarric, sobre o futuro da missão. "Seguiremos revisando a situação, mas nosso trabalho no Afeganistão continuará. A ONU participa do desenvolvimento humanitário do Afeganistão há muito tempo, e permaneceremos ali para ajudar o povo afegão."

A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (Unama, sigla em inglês) é uma pequena missão política sem forças de manutenção da paz. Desde o mês passado, a ONU conta com dois enviados para o Afeganistão, cujo trabalho é ajudar a encontrar "uma solução política para o conflito", colaborando estreitamente com a Unama e os parceiros regionais, segundo o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

A Unama conta com cerca de 1,2 mil funcionários no Afeganistão, a maioria afegãos. No total, com os representantes dos diferentes órgãos da ONU estabelecidos naquele país, a presença total das Nações Unidas se aproxima de 4 mil pessoas, mais de 75% delas afegãs.