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Uruguai permite festas e shows em meio à desaceleração da pandemia

Com metade de sua população totalmente vacinada, Uruguai permite festas e shows em meio à desaceleração da pandemia - Fabrício Costa/Estadão Conteúdo
Com metade de sua população totalmente vacinada, Uruguai permite festas e shows em meio à desaceleração da pandemia Imagem: Fabrício Costa/Estadão Conteúdo

05/07/2021 15h15Atualizada em 05/07/2021 15h35

Eventos sociais, festas e shows públicos foram permitidos nesta segunda-feira (5) no Uruguai, que ultrapassa a metade de sua população totalmente vacinada e onde os números da pandemia mostram uma clara desaceleração.

"Espetáculos públicos, festas e eventos sociais de características semelhantes estão habilitados a partir de 5 de julho de 2021", afirma o decreto assinado pelo presidente Luis Lacalle Pou e pelo Conselho de Ministros.

O documento também autoriza a abertura de praças de alimentação em estabelecimentos comerciais e a prática de esportes amadores.

Já as salas de cinema estão disponíveis em 16 dos 19 departamentos (províncias) do país. Em Maldonado, Canelones e Montevidéu - os mais populosos - poderão ser reabertos a partir de 15 de julho.

O decreto, emitido em 25 de junho, leva em consideração a melhora nos índices da pandemia da covid-19 nas últimas semanas, em que o país apresenta queda acentuada nas infecções e mortes diárias, assim como casos ativos e pessoas internadas em terapia intensiva.

A melhora é explicada pelo ritmo intenso da campanha de vacinação, iniciada no dia 1º de março, em um país que nunca decretou confinamentos ou toque de recolher obrigatório para seus habitantes.

O Uruguai atingiu 50% de sua população totalmente vacinada nesta segunda-feira, enquanto outros 15% receberam a primeira dose de CoronaVac, Pfizer ou AstraZeneca.

Apenas 6,1% dos que se inscreveram para a imunização ainda esperam para receber uma dose.

O alto percentual de vacinados se soma à imunidade natural alcançada pelos moradores após os elevados números de infecções atingidos principalmente nos meses de abril e maio, quando o país vivia seu pior momento de saúde.

A pequena nação sul-americana de 3,5 milhões de habitantes registrou 372.709 casos e 5.689 mortes pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

Até domingo, eram 11.600 casos ativos, um terço do pico alcançado no final de maio, quando contava com 36.121 pessoas portadoras da doença.