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EUA fracassaram na tentativa de destruir Cuba, diz presidente Díaz-Canel

Biden se ofereceu para ajudar Cuba, mas chamou o país de "falido" e repressor - Mikhail Svetlov/Getty Images
Biden se ofereceu para ajudar Cuba, mas chamou o país de "falido" e repressor Imagem: Mikhail Svetlov/Getty Images

Em Havana (Cuba)

16/07/2021 11h11Atualizada em 16/07/2021 11h33

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse hoje que os Estados Unidos "fracassaram em sua tentativa de destruir Cuba" — um dia após o presidente americano, Joe Biden, criticar o governo da ilha pela repressão aos inéditos protestos de 11 e 12 de julho.

"Os EUA fracassaram em sua tentativa de destruir Cuba, embora, para conseguir isso, tenham gasto bilhões de dólares", tuitou Díaz-Canel, após Biden classificar Cuba como um Estado "falido" que reprime seus cidadãos.

"Um Estado falido é aquele que, para agradar a uma minoria reacionária e chantagista, é capaz de multiplicar os danos a 11 milhões de seres humanos, ignorando a vontade da maioria dos cubanos, americanos e da comunidade internacional", acrescentou o presidente cubano, em uma alusão ao embargo econômico imposto pelo governo dos EUA a Cuba desde 1962 e reforçado na gestão de Donald Trump (2017-2021).

Ontem, Biden se ofereceu para ajudar Cuba, dizendo estar aberto a enviar "quantidades significativas" de vacinas contra a covid-19 para a ilha caribenha.

Cuba registra um forte aumento no número de casos de coronavírus e desenvolveu suas próprias vacinas, em meio a uma dura crise econômica.

Se Biden "tivesse uma sincera preocupação humanitária com o povo cubano, poderia eliminar as 243 medidas aplicadas pelo presidente Donald Trump", reforçou Díaz-Canel, destacando as "mais de 50 impostas, cruelmente, durante a pandemia, como primeiro passo para acabar com o bloqueio".