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Ex-ministra conservadora francesa apresenta candidatura presidencial

Valérie Pécresse é presidente do movimento Livres (direita) e pertencia ao Os Republicanos (LR), principal oposição ao governo de Emmanuel Macron no Parlamento. - Reprodução/Twitter @vpecresse
Valérie Pécresse é presidente do movimento Livres (direita) e pertencia ao Os Republicanos (LR), principal oposição ao governo de Emmanuel Macron no Parlamento. Imagem: Reprodução/Twitter @vpecresse

22/07/2021 15h00

A ex-ministra conservadora e atual presidente da região de Ille de France (Paris e área metropolitana), Valérie Pécresse, anunciou nesta quinta-feira(22) sua candidatura às eleições presidenciais de 2022, com a intenção de "restaurar o orgulho francês".

"Sou candidata à presidência da República para restaurar o orgulho francês. Não aguento mais discursos no lugar de ações", disse Pécresse em entrevista ao jornal Le Figaro.

Pécresse é presidente do movimento Livres (direita) e pertencia ao Os Republicanos (LR), principal oposição ao governo de Emmanuel Macron no Parlamento.

Ela foi ministra em vários governos conservadores, em particular sob a presidência de Nicolas Sarkozy, entre 2011 e 2012, quando era responsável pela pasta do Orçamento.

"Temos de romper com dez anos de más decisões, meias medidas, indecisões, declínio do nosso país", explicou para justificar a sua candidatura.

A candidata criticou o atual mandato de cinco anos de Macron, caracterizado por "poucas reformas", e garantiu que "quer trazer ordem ao país".

Pécresse foi reeleita líder da região metropolitana de Paris nas eleições regionais de junho.

Ela é a segunda candidata conservadora a disputar a presidência, depois de seu homólogo do Hauts de France (norte), Xavier Bertrand, no final de março.

Valérie Pécresse, 54 anos, disse na entrevista que "a única solução democrática" é organizar primárias "muito amplas" sobre o direito de eleger um candidato.

Pécresse assegurou na entrevista que defende um "direito secular, mas também ambientalista, liberal, pró-empresariado, feminista e social".