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Morre suspeito de causar incêndio mortal em clínica psiquiátrica no Japão

17.dez.2021 - Carros dos bombeiros em frente ao prédio atingido por um incêndio em Osaka, no Japão - Kyodo/via REUTERS
17.dez.2021 - Carros dos bombeiros em frente ao prédio atingido por um incêndio em Osaka, no Japão Imagem: Kyodo/via REUTERS

30/12/2021 11h17Atualizada em 30/12/2021 12h27

Um homem de 61 anos suspeito de ter provocado um incêndio em uma clínica psiquiátrica no Japão, que deixou 25 mortos em 17 de dezembro, morreu no hospital nesta quinta-feira (30) - noticiou a imprensa local.

Morio Tanimoto se encontrava em estado crítico, devido a uma intoxicação por monóxido de carbono após o incêndio em Osaka.

"O suspeito faleceu hoje", disse um investigador da polícia local à AFP.

O suspeito - um ex-paciente da clínica - morreu sem ter sido interrogado pela polícia, noticiou o canal de televisão público NHK, citando fontes próximas à investigação.

Consultado pela AFP, um porta-voz da polícia de Osaka se recusou a fazer comentários.

O incêndio durou meia hora e destruiu o terceiro andar de um pequeno edifício comercial, onde ficava a clínica psiquiátrica. A instituição também prestava atendimento médico geral.

Segundo a imprensa japonesa, a maioria das vítimas sofreu intoxicação por monóxido de carbono e pode ter ficado presa na fumaça dentro da clínica, cuja saída estava bloqueada.

Alguns pacientes viram um homem colocar uma sacola de papel com um líquido inflamável junto a um radiador, que ele então chutou para atear fogo, ainda conforme a imprensa local.

Em 20 de dezembro, um investigador da polícia de Osaka disse à AFP que imagens de câmeras de segurança mostravam o que parecia ser um homem colocando fogo em um líquido inflamável no estabelecimento.

As câmeras da clínica filmaram o indivíduo carregando sacolas de papel e deixando-as na entrada do estabelecimento, no chão.

"Na sequência, a gente vê algo parecido com um líquido saindo das sacolas", e o homem, "ajoelhando-se no chão e fazendo um movimento com as mãos, antes de começar a pegar fogo", relatou o investigador.