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No Chile, quarta dose da vacina passa a ser aplicada em maiores de 55 anos

Presidente do Chile, Piñera simbolizou nova fase da campanha de vacinação recebendo a quarta dose dele - Claudio Santana/Getty Images
Presidente do Chile, Piñera simbolizou nova fase da campanha de vacinação recebendo a quarta dose dele Imagem: Claudio Santana/Getty Images

Em Santiago (Chile)

07/02/2022 10h45Atualizada em 07/02/2022 10h47

O Chile iniciou hoje a vacinação com a quarta dose contra a covid-19, no momento apenas para pessoas com mais de 55 anos, em plena onda de contágios.

Para marcar o começo da nova fase do programa de vacinação no Chile, o presidente Sebastián Piñera compareceu a um centro de saúde durante as férias dele no sul do país e recebeu a segunda dose de reforço, ou quarta no geral.

"Para nos protegermos, seguimos uma estratégia desde o primeiro dia que é antecipar, estar um passo à frente para que o coronavírus não nos pegue de surpresa", disse o presidente à imprensa.

A quarta dose já havia começado a ser aplicada em 10 de janeiro em imunocomprometidos, profissionais da saúde e idosos que moram em casas de repouso.

Das 18,9 milhões de pessoas da população alvo - a partir dos 3 anos -, apenas 2,1% receberam a quarta dose até o momento.

Um total de 89,6% dos chilenos aptos completaram o esquema de vacinação básico - vacina de dose única ou de duas doses - e 73,9% receberam a dose de reforço.

Até o momento, o país comprou 51,5 milhões de doses da Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Sinovac (CoronaVac), CanSino, Sputnik e Janssen.

"Nada é suficiente porque o vírus e, especialmente, (a variante) ômicron têm uma capacidade de contágio que surpreendeu o mundo inteiro que provocou o colapso dos sistemas de saúde dos países mais desenvolvidos do mundo", destacou Piñera.

O Chile inicia o processo de quarta dose em meio a uma onda de infecções com números recordes diários, acima de 30 mil, embora o elevado índice de vacinação ajude a garantir que a maioria dos casos seja leve e não provoque hospitalização ou morte.

O país acumula 2,3 milhões de casos e quase 40 mil mortes desde o início da pandemia em 2020.