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China prosseguirá com estratégia de 'zero covid' para reduzir infecções, diz presidente

31.out.2021 - Médico faz testes de covid-19 em massa para residentes do distrito de Aihui após novos casos da doença do coronavírus (covid-19) em Heihe, província de Heilongjiang, na China - China Daily via REUTERS
31.out.2021 - Médico faz testes de covid-19 em massa para residentes do distrito de Aihui após novos casos da doença do coronavírus (covid-19) em Heihe, província de Heilongjiang, na China Imagem: China Daily via REUTERS

17/03/2022 09h42Atualizada em 17/03/2022 10h45

O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou nesta quinta-feira que o país prossiga com a política governamental 'zero covid' contra a pandemia, para reduzir o mais rápido possível os contágios de coronavírus, informou a televisão nacional.

"Devemos sempre continuar a colocar as pessoas e a vida em primeiro plano, permanecer com a precisão científica e a dinâmica zero, e conter a propagação da epidemia o mais rápido possível", declarou Xi, de acordo com o canal estatal CCTV.

A China enfrenta há alguns dias o maior aumento de casos desde a primeira onda de contágios, em 2020, com dezenas de milhões de pessoas confinadas em todo o país.

Vários confinamentos foram decretados, especialmente na província de Jilin (nordeste), onde grande parte dos casos foi detectada, e na cidade de Shenzhen (sul), onde vivem 17,5 milhões de habitantes.

O ministério da Saúde informou nesta quinta-feira que foram registrados 2.432 novos casos de covid-19 em 24 horas, distribuídos em praticamente todas as províncias.

Os números são muito baixos em comparação com os relatados por outros países, mas para a China são muito elevados. As autoridades de Pequim adotaram uma estratégia "zero covid" que busca limitar ao máximo o surgimento de novos casos.

Em Hong Kong, os hospitais estão lotados de pacientes e a população local está deixando os supermercados sem produtos, ante o temor de que um novo confinamento será decretado.

A China, onde o vírus foi detectado pela primeira vez no no final de 2019 - em Wuhan (centro) - conseguiu conter rapidamente a propagação da epidemia com a adoção de medidas de contenção muito rígidas, que em alguns casos envolveram cidades inteiras.

Nas últimas semanas, alguns especialistas questionaram a viabilidade da estratégia governamental de combate à pandemia.