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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Líder de região rebelde da Ucrânia quer referendo sobre anexação à Rússia

27.mar.2022 - Uma base de armazenamento de combustível foi bombardeada em Lviv, no oeste da Ucrânia - REUTERS/Alkis Konstantinidis
27.mar.2022 - Uma base de armazenamento de combustível foi bombardeada em Lviv, no oeste da Ucrânia Imagem: REUTERS/Alkis Konstantinidis

27/03/2022 09h09

O líder da região separatista de Luhansk, na Ucrânia, disse neste domingo (27) que poderá organizar um referendo para decidir se o território se tornará parte da Rússia, depois que Moscou enviou tropas para este território.

"Acredito que, em um futuro próximo, será organizado um referendo no território da República, em que as pessoas poderão (...) expressar sua opinião sobre se devemos nos unir à Federação Russa", informaram agências russas de notícias, citando o líder dos separatistas de Luhansk, Leonid Pasechnik.

"Por alguma razão, tenho certeza de que este será o caso", afirmou.

A Rússia lançou uma ação militar na Ucrânia no final de fevereiro, alegando se tratar de um ato de defesa em favor dos grupos rebeldes pró-russos do leste, que se autoproclamaram as "repúblicas" de Donetsk e Luhansk.

Antes da ofensiva, o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu a independência destas duas regiões.

Grande parte destes territórios industrializados, que em sua maioria abrigam a população de língua russa, saiu do controle da Ucrânia, quando o conflito eclodiu em 2014. Foram mais de 14.000 mortos.

Neste mesmo ano, a Rússia anexou a península da Crimeia, então território ucraniano, após a derrubada de um líder próximo a Moscou. Esta mudança de status aconteceu depois da organização de um referendo nesta região do sul da Ucrânia.