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Novos incêndios na zona exclusão de Chernobyl

Imagem de satélite mostra uma visão mais próxima do sarcófago em Chernobyl, em meio à invasão russa da Ucrânia, Ucrânia, 10 de março de 2022 - Maxar Technologies/via Reuters
Imagem de satélite mostra uma visão mais próxima do sarcófago em Chernobyl, em meio à invasão russa da Ucrânia, Ucrânia, 10 de março de 2022 Imagem: Maxar Technologies/via Reuters

28/03/2022 06h08Atualizada em 28/03/2022 06h27

Novos incêndios foram registrados na zona de exclusão ao redor da centra nuclear de Chernobyl, ocupada pelas forças russas, informou a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.

"Incêndios significativos começaram na zona de exclusão e podem ter consequências muito graves", afirmou Iryna Vereshchuk no aplicativo Telegram.

"Porém, hoje é impossível controlar e extinguir os incêndios devido à captura da zona de exclusão pelas forças de ocupação russas", acrescentou.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou no domingo que a "situação permanece sem alteração" a respeito dos serviços de salvaguardas em Chernobyl e outras usinas nucleares da Ucrânia.

O organismo da ONU informou na semana passada que alguns incêndios florestais nas proximidades de Chernobyl não apresentavam risco maior de radiação.

Desde 9 de março, a AIEA não recebe informações em tempo real de Chernobyl.

A central nuclear foi tomada pelas forças russas em 24 de fevereiro, primeiro dia da invasão.

O reator número 4 de Chernobyl explodiu em 26 de abril de 1986, o que provocou o acidente nuclear mais grave da história, que deixou centenas de mortos e propagou a contaminação radioativa na Europa.

O edifício do reator número 4 está contido em um enorme sarcófago duplo para impedir a contaminação radioativa.

O sarcófago original, construído pelos soviéticos, se deteriorou com o passar dos anos. Um novo, concluído em 2019, foi construído no exterior.

Os outros três reatores da central foram fechados gradualmente após o desastre, o último deles em 2000.