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Johnson anuncia pacote de ajuda militar e elogia resistência ucraniana

9.abr.2022 - O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky - Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters
9.abr.2022 - O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky Imagem: Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters

Em Londres

03/05/2022 10h52

O Reino Unido aumentará sua ajuda militar à Ucrânia contra a invasão russa, com radares e drones, para garantir que ninguém "nunca mais se atreva" a atacá-la, prometeu o primeiro-ministro Boris Johnson ao Parlamento ucraniano hoje.

"Continuaremos ajudando a Ucrânia [...] com armas, financiamento e ajuda humanitária, até alcançar nosso objetivo a longo prazo, que deve ser reforçar a Ucrânia para que ninguém nunca mais se atreva a atacá-la", declarou o líder conservador por videoconferência, em Londres, dirigindo-se aos deputados ucranianos.

Este novo pacote de 300 milhões de libras (cerca de 355 milhões de euros, US$ 377 milhões) inclui "radares para localizar a artilharia que bombardeia suas cidades, drones de transporte pesado para alimentar suas forças e milhares de aparelhos de visão noturna", afirmou.

O Reino Unido já forneceu 450 milhões de libras para ajudar militarmente a Ucrânia com milhares de mísseis antitanque leves, entre outros elementos. Prometeu recentemente que entregará veículos blindados para as retiradas, mísseis antinavios e sistemas de defesa antiaérea.

Em seu discurso, Johnson admitiu que os ocidentais foram "muito lentos na hora de entender o que estava acontecendo" e sancionar Moscou. "Não podemos repetir esse erro", afirmou.

O primeiro-ministro, que viajou em abril à capital Kiev, elogiou a resistência dos ucranianos, que repeliram as forças russas "das portas de Kiev" e "não apenas realizaram o maior feito militar do século 21", mas também "expuseram a loucura histórica do [presidente russo Vladimir] Putin".

"Vocês destruíram o mito da invencibilidade de Putin e escreveram um dos capítulos mais gloriosos da história militar e de vida de seu país", destacou.