Corpo de promotor paraguaio assassinado na Colômbia é repatriado
O caixão com o corpo do promotor paraguaio antimáfia Marcelo Pecci, assassinado a tiros durante sua lua-de-mel na Colômbia, foi repatriado nesta sexta-feira (13) em um voo com destino a Assunção.
Um encarregado da Secretaria de Desenvolvimento para Repatriados do Paraguai confirmou à AFP que os restos mortais de Pecci saíram às 17H53 de Brasília de Cartagena (norte), e chegarão na madrugada de sábado à capital paraguaia após uma escala no Panamá.
Jornalistas da AFP registraram o momento em que um caixão de madeira com o corpo de Pecci deixou a funerária com destino ao aeroporto saindo da cidade caribenha.
O promotor, de 45 anos, foi assassinado por dois pistoleiros, que se mobilizaram em uma moto aquática e chegaram a uma praia da ilha de Barú, perto de Cartagena. Pecchi estava hospedado em um hotel Decameron com a esposa, a jornalista Claudia Aguilera.
O jornalista Óscar Lovera, colega de Aguilera no Unicanal, deu detalhes do crime à W Radio nesta sexta-feira.
"Marcelo entrou um pouco na água pela última vez", saiu do mar, quando um homem se aproxima, "saca a arma que aparentemente estava escondida debaixo da camiseta" e "o ataca de lado", descreveu Lovera.
Depois de atirar nele, fugiu "cobrindo o fuga com tiros porque tinha gente que aparentemente queria pegá-los", acrescentou.
Segundo a verão do hotel, os agressores também atiraram em um guarda que saiu ileso.
O procurador-geral da Colômbia, Francisco Barbosa, assegurou que existe "uma hipótese muito avançada" segundo a qual o assassinato estaria relacionado com o "crime organizado trasnacional".
"Estas estruturas criminosas fazem o que tiverem que fazer para alcançar seus objetivos (...) São práticas que têm sido vistas também em outros países, como o México", relatou Barbosa em entrevista à revista Semana nesta sexta.
A polícia divulgou a imagem de um dos supostos agressores de Pecci em busca de informação que permita sua captura. Na foto vê-se um homem magro, de pele morena, sorridente, com um chapéu e óculos de sol.
Segundo Lovera, este foi o homem que atirou.
As autoridades oferecem uma recompensa equivalente a 488.000 dólares por informação que leve à captura dos assassinos.
Pecci era promotor especializado no crime organizado, narcotráfico, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
Ele se casou em 30 de abril e sua esposa está grávida.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.