Condenado à morte opta por fuzilamento em vez de cadeira elétrica nos EUA
Richard Moore, um homem afro-americano de 57 anos, deve ser executado em 29 de abril na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, pelo assassinato de um funcionário de supermercado durante um assalto em 1999.
Moore teve que decidir, na última sexta-feira (15), entre morrer na cadeira elétrica ou por fuzilamento, escolhendo a segunda opção. Se confirmada, esta será a primeira execução na Carolina do Sul, no sul dos EUA, em quase uma década.
As últimas execuções nos Estados Unidos foram realizadas por injeção letal, mas o método está sendo abandonado na Carolina do Sul, devido ao fato de fabricantes de medicamentos estarem se recusando a fornecer os ingredientes necessários para a aplicação da pena.
Sendo assim, Moore teve que escolher entre a morte na cadeira elétrica ou por fuzilamento, que deverá ser executada por três voluntários armados com rifles pertencentes ao Departamento Penitenciário da Carolina do Sul.
Os advogados do condenado, porém, contestaram ambos os métodos de execução, alegando que violam um veto constitucional sobre "punição cruel e incomum", e um juiz concordou em ouvir os argumentos da defesa.
"A cadeira elétrica e o pelotão de fuzilamento são métodos de execução antiquados e bárbaros que foram deixados para trás por praticamente todas as jurisdições americanas", disse Lindsey Vann, uma das advogadas de Moore.
A cadeira elétrica já foi usada em sete das 43 execuções na Carolina do Sul desde 1985. Já o fuzilamento foi usado três vezes nos EUA — sempre no estado de Utah, no oeste — desde 1976, quando a Suprema Corte Americana restabeleceu a pena de morte no país.
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