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Esquerda italiana critica governo Meloni por ausência na posse de Lula

Giorgia Meloni, primeira-ministra e líder da extrema-direita na Itália - REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Giorgia Meloni, primeira-ministra e líder da extrema-direita na Itália Imagem: REUTERS/Guglielmo Mangiapane

02/01/2023 13h32

O Partido Democrático da Itália (PD, esquerda) criticou, nesta segunda-feira (2), a ausência de uma delegação oficial italiana na cerimônia de posse de Lula, sendo o Brasil um dos países com maior número de descendentes de italianos.

"O único país europeu que não enviou um representante do governo foi a Itália. Um sinal da falta de atenção dada à enorme comunidade italiana que vive naquele país, uma visão míope e limitada do atual governo (de extrema-direita de Giorgia Meloni)", lamentou o deputado Fábio Porta em uma nota.

Exatamente 20 anos após chegar ao poder pela primeira vez, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 77 anos, tomou posse no domingo, 1º de janeiro, com seu vice, Geraldo Alckmin.

Cerca de 20 chefes de Estado compareceram à cerimônia, o maior número para uma posse.

Entre eles, estavam os líderes de Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Honduras e Uruguai, além do rei da Espanha, Felipe VI, o enviado especial da União Europeia e os presidentes de Portugal e da Alemanha.

Representantes de governos de diferentes orientações políticas, como China, Irã, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos, homenagearam o novo presidente com a ideia de estreitar as relações bilaterais.

"Espero que, em breve, a Itália recupere sua relação estratégica com o maior país da América Latina, onde vivem mais de 35 milhões dos nossos descendentes", disse Porta.