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Egito anuncia nova rodada de negociações sobre Gaza quinta-feira no Cairo

O Egito e o Catar vão acolher uma nova rodada de negociações que terá início na quinta-feira (8) no Cairo, com o objetivo de alcançar a "calma na Faixa de Gaza" e a troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses, disse nesta quarta-feira (7) um responsável egípcio à AFP.

Uma fonte do Hamas próxima às negociações confirmou que o movimento islamista palestino aceitou esta nova rodada com o objetivo de alcançar "um cessar-fogo, o fim da guerra e uma troca de prisioneiros", disse à AFP.

Ambas as fontes conversaram com a AFP sob condição de anonimato.

Segundo a autoridade egípcia, Cairo pediu que "ambas as partes mostrem a flexibilidade necessária" para alcançar uma trégua em Gaza, onde cerca de 28 mil pessoas morreram desde o início da guerra em 7 de outubro, de acordo com o Ministério da Saúde deste território governado pelo grupo islamista desde 2007.

"O Egito realiza esforços intensos e persistentes para chegar a um acordo de trégua na Faixa de Gaza", acrescentou.

Na semana passada, uma fonte do Hamas afirmou que uma nova proposta de trégua incluía uma pausa de seis semanas nos combates, uma troca de reféns por prisioneiros palestinos e mais ajuda humanitária para Gaza.

Entretanto, as negociações ainda não terminaram. Egito e Catar garantiram na terça-feira que o movimento islamista havia contestado a nova proposta.

O primeiro-ministro catari, xeque Mohamed bin Abdulrahman Al Thani, afirmou que "a resposta contém alguns comentários, mas no geral é positiva".

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, em sua quinta viagem ao Oriente Médio desde o início da guerra, disso que conversaria com autoridades israelenses sobre a resposta do Hamas.

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Segundo o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o serviço de Inteligência israelense Mossad "está avaliando minuciosamente os detalhes".

O premiê, que não comentou a resposta do grupo islamista, afirmou na terça-feira: "Estamos caminhando para uma vitória total e não vão nos impedir".

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© Agence France-Presse

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