China diz que declaração do G7 é 'mentirosa' após cúpula criticar relação com Rússia

O governo chinês respondeu nesta segunda-feira (17) à declaração final da reunião de cúpula do G7, na qual os líderes das sete democracias mais ricas do mundo criticaram Pequim, afirmando que o texto está "repleto de arrogância, preconceitos e mentiras".

"A declaração da reunião do G7, mais uma vez, manipulou questões relacionadas à China, difamou e atacou a China", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, na entrevista coletiva diária.

O porta-voz acrescentou que o comunicado final "repetiu clichês que não têm base factual, nem base jurídica, nem justificativa moral, e estão repletos de arrogância, preconceitos e mentiras.

A China foi um dos principais temas da agenda do encontro de cúpula do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), que aconteceu na cidade italiana de Bari na semana passada.

No comunicado final, os líderes do G7 expressaram preocupações de que vendas de equipamento de Pequim a Moscou alimentem a guerra da Rússia na Ucrânia.

O G7 utilizou uma linguagem mais dura que na reunião do ano passado. No comunicado final, o bloco criticou a militarização e as atividades coercitivas e intimidatórias" de Pequim no Mar da China Meridional.

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