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EUA receberam informação sobre plano do iraniano para matar Trump; Irã nega

O Serviço Secreto dos Estados Unidos aumentou semanas atrás a segurança de Donald Trump, depois que autoridades descobriram um plano iraniano para assassiná-lo, porém sem ligação com o ataque a tiros do último sábado durante um comício, noticiou nesta terça-feira (16) a imprensa americana.

Segundo a rede de TV CNN, autoridades americanas receberam informações de uma fonte sobre um complô de Teerã contra o ex-presidente, o que levou ao reforço da proteção de Trump. Outros veículos também reportaram o plano.

O Conselho de Segurança Nacional americano informou que rastreia há anos "as ameaças iranianas contra ex-funcionários do governo Trump", uma vez que Teerã buscava se vingar do assassinato do comandante da Guarda Revolucionária Qasem Soleimani, ocorrido em 2020. "Consideramos esse um tema de segurança nacional da mais alta prioridade."

A investigação sobre o ataque a tiros de sábado "não identificou vínculos entre o atirador e qualquer cúmplice", ressaltou.

O Serviço Secreto, por sua vez, informou que recebe "constantemente novas informações sobre potenciais ameaças" e que toma medidas "para ajustar os recursos conforme necessário".

O Serviço Secreto enfrenta um intenso escrutínio após a tentativa de assassinato de Trump no último sábado. Muitos questionam como um um homem armado pôde abrir fogo contra o ex-presidente de um telhado localizado a 150 metros de distância.

Irã nega envolvimento em complô para assassinar Trump

O Irã negou nesta quarta-feira (17) envolvimento em um complô para assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e chamou de "maliciosas" as acusações da imprensa americana neste sentido.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Naser Kanani, afirmou que Teerã "rejeita com veemência qualquer envolvimento no recente ataque contra Trump".

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Ele destacou, no entanto, que o Irã segue "determinado a processar Trump por seu papel direto no assassinato do general Qasem Soleimani", o comandante da Guarda Revolucionária que foi vítima de um drone americano lançado no Iraque em 2020.

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