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Protestos após eleições na Venezuela deixaram 25 mortos e 192 feridos

Pelo menos 25 pessoas morreram e 192 ficaram feridas nos protestos registrados na Venezuela após o anúncio da reeleição do presidente Nicolás Maduro, informou o procurador-geral Tarek William Saab nesta segunda-feira (12).

"Esse período foi tão criminoso e terrorista que durante estas manifestações criminosas, entre outros acontecimentos lamentáveis, 25 pessoas morreram, entre elas dois funcionários da Guarda Nacional Bolivariana", declarou Saab durante um conselho de Estado liderado por Maduro.

Informou ainda sobre "192 feridos com armas de fogo, facas, diversos objetos contundentes e bombas incendiárias".

"Foram assassinados pela extrema direita (...) pessoas de boa vontade, jovens", acrescentou Saab ao mostrar fotos dos falecidos.

"Em apenas dois dias este grupo de violência foi desencadeado, particularmente entre 29 e 30 de julho, quando ocorreram 84% das mortes que o Ministério Público registrou e está investigando", sublinhou Saab.

O número é semelhante ao divulgado por organizações de direitos humanos, que relataram 24 mortes durante os distúrbios pela reeleição de Maduro, que a oposição venezuelana acusa de fraude.

Maduro, por sua vez, afirmou que conseguiu neutralizar um "plano de violência e ataque ao poder".

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