Biden perdoa mais U$S 4,3 bilhões em dívidas estudantis

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta sexta-feira (20), que perdoou as dívidas estudantis de mais 55.000 americanos, as quais totalizavam 4,28 bilhões de dólares (R$ 26,4 bilhões), antes de deixar o cargo em janeiro.

O perdão em massa é destinado a "professores, enfermeiras, militares, responsáveis por forças de segurança e outros funcionários públicos que dedicaram suas vidas a servir às suas comunidades", declarou em um comunicado divulgado pela Casa Branca. 

Com essa medida, "quase cinco milhões de pessoas" terão se beneficiado, durante o mandato do presidente democrata, de um alívio em dívidas contraídas para poder estudar.

Segundo o secretário de Educação, Miguel Cardona, com essa nova medida, chega-se a "quase 180 bilhões de dólares" (R$ 1,11 trilhão) de dívida perdoada em quatro anos por empréstimos estudantis, o que "muda a vida de quase cinco milhões" de pessoas.

Biden implementou em 2022 um programa histórico para cancelar essas dívidas.

No entanto, a Suprema Corte, dominada por conservadores, anulou a iniciativa em 2023, alegando que o presidente ultrapassou suas atribuições.

Segundo o Pew Research Center, um em cada quatro adultos americanos com menos de 40 anos tem dívidas contraídas para estudar.   

bur-dhc/sn/bds/djb/mr/nn/jb/dd

© Agence France-Presse

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.