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Damares lamenta episódio com João de Deus e defende 'contrarrevolução cultural'

Bolsonaro escolhe Damares Alves para Ministério das Mulheres, Família e Direitos Humanos - Pedro Ladeira/Folhapress
Bolsonaro escolhe Damares Alves para Ministério das Mulheres, Família e Direitos Humanos Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Idiana Tomazelli

Brasília

11/12/2018 18h29

A futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, disse nesta terça-feira (11) que "ninguém pode se valer da autoridade pastoral para abusar de uma mulher", em referência às denúncias contra o médium João de Deus. Ao lamentar o episódio, ela defendeu uma "contrarrevolução cultural" baseada na educação transmitida às crianças.

"No momento em que a gente coloca a menina igual ao menino, ele vai pensar 'é igual, ela pode levar porrada'", disse. Damares afirmou também que é preciso "tratar menino como príncipe e menina como princesa". A futura ministra disse que o abuso contra a mulher é uma realidade - por isso a necessidade, segundo ela, da contrarrevolução.

"Vamos ter que cuidar da mulher lá na infância, lá na escola. Menino de 3 anos vai aprender que a menina merece ganhar flores. Menino de 7 anos vai poder levar chocolate pra menina porque ela é especial", disse.