Flávio Bolsonaro diz que não fez nada de errado e está à disposição da Justiça
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), eleito senador em outubro, afirmou nesta sexta-feira (21), por meio de nota, que "não é investigado, e não fez nada de errado" a respeito de procedimento do Ministério Público do Rio de Janeiro que analisa movimentações atípicas na conta de seu ex-assessor Fabrício Queiroz, apontadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
A assessoria de imprensa de Flávio também declarou que ele "estará à disposição das autoridades competentes, por ser o principal interessado na elucidação dos fatos".
O MP informou que, "dando prosseguimento às investigações", enviará um ofício à Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) sugerindo o comparecimento de Flávio Bolsonaro no MP, no dia 10 de janeiro, para que preste esclarecimentos acerca dos fatos apontados pelo Coaf.
O conselho identificou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de Queiroz, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 e um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro --o presidente eleito disse que se tratava do pagamento de uma dívida antiga do policial militar com ele.
As transações atípicas foram reveladas pelo jornal "O Estado de S. Paulo", no último dia 5. Desde a divulgação dos dados, Queiroz não se justificou em público. Ao Estado, o ex-assessor disse que não sabia nada sobre o assunto.
O nome de Queiroz consta na folha de pagamento da Alerj de setembro com salário de R$ 8.517. Ele era lotado com cargo em comissão de Assessor Parlamentar III, símbolo CCDAL-3, no gabinete de Flávio Bolsonaro. Conforme o relatório do Coaf, ele ainda acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar. Ele foi exonerado no último dia 15 de outubro.
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