Bolsonaro grava vídeo para as redes sociais em que lamenta rompimento de barragem
O Palácio do Planalto ainda não tem o número oficial de mortos e, por isso, não quer ainda falar sobre isso. Mas o número inicial que tinha chegado ao Planalto era de 150 desaparecidos. O Corpo Bombeiros de Minas, no entanto, já fala em 200 desaparecidos. De acordo com fontes, Bolsonaro pediu que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, embarcasse imediatamente para Minas Gerais, a fim de se reunir com autoridades estaduais e promover uma concentração de esforços para iniciar as ações, que serão apoiadas, em seguida, pelos militares das Forças Armadas. Também querem concentrar as informações, que ainda estão "muito desencontradas".
O governo quer centralizar as ações para agilizar os esforços. Dentro dessa ideia, um gabinete de crise avançado do Planalto deverá ser montado em Minas, para concentrar as discussões das ações e informações. O ministro Ricardo Salles deverá engatilhar esta ação em sua chegada a Minas. O gabinete de crise do Planalto, em um primeiro momento, ficará a cargo do Gabinete de Segurança Institucional, que tem à frente o ministro Augusto Heleno. Outro braço está em funcionamento no Ministério do Meio Ambiente.
Ainda não está decidido, mas a previsão é de que o presidente Jair Bolsonaro, após fazer vistoria aérea da área inundada e se reunir com governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e os ministros gabinete de crise e autoridades locais, retorne para Brasília. No domingo, o presidente vai para São Paulo para se internar, para ser submetido a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia. O porta-voz, no briefing do início da noite, falará também sobre a cirurgia do presidente Bolsonaro.
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