Topo

Corpo de pastor, marido da deputada Flordelis, será enterrado hoje no RJ

Movimentação durante velório do pastor Anderson do Carmo de Souza, em São Gonçalo (RJ) - Jose Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo
Movimentação durante velório do pastor Anderson do Carmo de Souza, em São Gonçalo (RJ) Imagem: Jose Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo

Roberta Jansen

No Rio

17/06/2019 10h27

Está marcado para as 11 horas da manhã desta segunda-feira o enterro do corpo do pastor Anderson Carmo, de 42 anos, marido da deputada federal Flordelis (PSD). O enterro será no Cemitério Memorial Parque, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde o velório acontece desde o início desta manhã.

O pastor foi morto na madrugada de ontem, atingido por 15 tiros na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói.

Carmo e a mulher voltavam de um evento de confraternização e teriam sido seguidos até em casa.

Segundo a deputada contou à polícia, depois que chegaram na residência, o marido voltou à garagem porque teria esquecido algo dentro do carro. A família ouviu o som dos disparos e desceu correndo. O pastor chegou a ser levado para o Hospital Niterói D'Or, mas não resistiu aos ferimentos.

As primeiras informações indicam que três homens encapuzados teriam feito os disparos. A polícia investiga a hipótese de assassinato por conta de uma briga familiar em razão de uma dívida, mas nenhuma hipótese ainda foi descartada.

Imagens de câmeras de segurança da rua já foram requisitadas e estão sendo analisadas para a obtenção de pistas. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo.

O casal tinha 55 filhos, a maioria adotivos, e, com eles, fundou a Comunidade Evangélica Ministério Flordelis, no bairro do Rocha, na zona norte do Rio.

Investigação

A Secretaria de Estado de Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo instaurou um inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte do pastor.

Agentes fizeram uma perícia no local da execução e no carro da vítima. Policiais conduzem diligências para descobrir a identidade dos assassinos.