Operação Black Jack combate 'Sintonia da Rifa' e mira R$ 14,4 mi anuais do PCC
A Polícia Civil de São Paulo deflagrou a Operação Black Jack nesta quinta-feira, 3, contra a 'Sintonia da Rifa' - esquema de venda de rifas do PCC que rendia até R$ 14,4 milhões por ano à facção. Cerca de 130 policiais civis saíram às ruas logo cedo para cumprir 11 mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e 26 de busca e apreensão em 13 cidades do interior paulista - Caiuá, Pacaembú, Tupi Paulista, Martinópolis, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Santo Anastácio, Candido Mota, Birigui, Penápolis, Mirandópolis, Pereira Barreto e Valparaíso.
Os policiais prenderam dez investigados por ordem da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Venceslau.
A operação é resultado de três meses de investigação da Polícia Civil, que identificou um homem responsável pelo controle e distribuição dos números da loteria ilegal.
A Polícia estima que cada edição bimestral gerava 60 mil números, cada um vendido a R$ 40. Assim, a facção criminosa poderia obter até R$ 14,4 milhões brutos ao ano.
"O Setor da Rifa é uma fundamental fonte de recursos financeiros para manutenção dos ideais da facção criminosa, principalmente em auxílio à atividade de domínio do narcotráfico, aumentando, em última análise, o poder econômico-financeiro do crime organizado", diz a Polícia Civil.
Entre os prêmios estavam valores em espécie, casas, apartamentos e veículos.
A Polícia informou que vai continuar as investigações para saber como é que a facção adquire os imóveis sorteados.
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