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Prefeitura de São Paulo interdita 30 imóveis após deslizamento na zona leste

9.jan.2020 - Deslizamento na Vila Carmosina, na zona leste de São Paulo, após forte chuva na cidade - Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Estadão Conteúdo
9.jan.2020 - Deslizamento na Vila Carmosina, na zona leste de São Paulo, após forte chuva na cidade Imagem: Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Estadão Conteúdo

São Paulo

10/01/2020 11h18

A Prefeitura de São Paulo interditou ontem 30 imóveis na Vila Carmosina, na zona leste da capital, após deslizamento de terra provocado pela forte chuva na noite anterior. Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), não há previsão para liberar os locais.

Por volta das 23h de quarta-feira (8), as chuvas provocaram um deslizamento de terra em uma área particular localizada na rua Marixis, na altura do número 100. Segundo a gestão Covas, a Subprefeitura de Itaquera precisou interditar e retirar famílias de quatro casas, um estacionamento, uma fábrica e um condomínio com 24 residências por questão de segurança.

Não houve vítimas ou feridos no incidente.

"A desinterdição será realizada somente após regularização dos locais, que é de responsabilidade dos proprietários", afirma a prefeitura, em nota. Segundo a administração municipal, o condomínio já havia sido interditado e esvaziado em 2014, por risco de solapamento de solo.

Engenheiros e agentes vistores estiveram no local para avaliar a situação dos imóveis e também responderam dúvidas dos moradores sobre identificação de responsáveis e procedimentos jurídicos, de acordo com a prefeitura.

Ainda segundo a gestão Covas, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) atendeu moradores das ruas Serra de Santa Marta e Mexiris, na Vila Carmosina. "As famílias recusaram a oferta de acolhimento e preferiram ir para casa de amigos e parentes", diz a nota.

"A população também foi orientada a procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Cidade Líder, localizado na avenida Maria Luiza Americano, 2.681, para a inserção no CadÚnico. Reitera-se que a SMADS permanece à disposição."