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Omar Aziz: oitiva com empresário da Precisa será transferida para semana que vem

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, reclamou sobre a demora na comunicação - Edilson Rodrigues/Agência Senado
O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, reclamou sobre a demora na comunicação Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Amanda Pupo, Daniel Weterman e Matheus de Souza

Brasília

22/06/2021 16h30

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), comunicou nesta terça, 22, os senadores que a oitiva do sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, será transferida para a próxima semana, na quinta-feira (1) ou sexta-feira (2). O adiamento é motivado pelo ofício enviado pela defesa de Maximiano, de que ele não poderia ir à CPI nesta quarta-feira (23) por estar cumprindo quarentena, após viagem para a Índia.

"Poderia ter comunicado antes, e ai a gente teria alguém para estar presente amanhã", advertiu Aziz.

"Bastava essa comunicação ter chegado no dia de ontem, que inclusive as sugestões encaminhadas por senadores poderiam ser adotadas. Ele começou muito mal", endossou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Apesar de a convocação de Maximiano ter sido aprovada no último dia 16, e a data do depoimento ser conhecida desde a semana passada, o ofício foi enviado à CPI da Covid apenas nesta terça-feira (22).

O empresário foi convocado para falar à CPI em razão do papel de intermediação exercido pela Precisa Medicamentos na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo brasileiro. Reportagem do Estadão mostrou hoje que o Executivo adquiriu o imunizante por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.