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Cidade de SP prevê vacinar população de 35 anos contra covid-19 até sexta

12/07/2021 12h46

São Paulo - A população de 35 anos deve ser vacinada contra a covid-19 até esta sexta-feira, 16, segundo o secretário Municipal da Saúde, Edson Aparecido. A imunização da faixa etária dos 36 e 35 anos está dentro da antecipação de calendário divulgada neste domingo, 11, pelo governador João Doria (PSDB), mas vai depender da chegada de doses.

De acordo com Aparecido, a campanha para vacinar a população com 37 anos vai desta segunda-feira, 12, até a próxima quarta-feira, 14. Na quinta-feira, 15, será a vez das pessoas com 36 anos. E, na sexta, com 35 anos. A repescagem será no sábado.

No entanto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou em agenda na manhã desta segunda-feira, 12, que não é possível falar sobre o cronograma a partir de quarta-feira, porque a capital aguarda a chegada de doses.

"Hoje, estamos vacinando 37 (anos) e, mesmo com o anúncio do governo do Estado, que a gente ficou muito feliz, mas não temos como anunciar os 36 (anos) ainda, porque nós não recebemos a vacina. Então, a gente continua segunda, terça e quarta vacinando 37, aguardando chegar a vacina para anunciar 36."

No mês passado, a Prefeitura chegou a suspender a aplicação do imunizante após o desabastecimento em mais de 60% das unidades de saúde.

No calendário apresentado neste domingo pela gestão estadual, a população adulta deve ser vacinada até o dia 20 de agosto. O grupo de 35 e 36 anos deve ser vacinado entre 15 e 18 de julho. No anúncio, foi informado ainda que adolescentes de 12 a 17 anos devem ser imunizados entre 23 de agosto e 30 de setembro.

Transmissão comunitária de variante Delta ainda é investigada

A capital continua monitorando os contactantes do homem de 45 anos infectado com a variante Delta, originada na Índia. De acordo com o secretário, até a última sexta-feira, 40 pessoas que tiveram contato com o homem foram rastreadas e monitoradas.

"Nós não encontramos, até agora, nenhum dado que possa colocar que a gente tem algum risco de contaminação maior. Estamos fazendo o rastreamento de uma última pessoa para saber se ela teve contato com um viajante ou viajou. Se esse dado, que a gente deve colher hoje, confirmar que a pessoa não viajou nem teve contato com viajante, poderemos confirmar, de forma categórica, que é uma transmissão comunitária."

Paula Felix