Esse conteúdo é antigo
OMS: Tedros critica comportamento de países ricos ante disparidade nas vacinações
São Paulo - Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom afirmou nesta segunda-feira, 12, que países ricos do mundo estão começando a ver a pandemia como se não mais fosse seu problema. "Alguns países e regiões estão encomendando milhões de doses de reforço antes que outros países tenham tido vacinas suficientes para seus profissionais da saúde e população mais vulnerável", disse o diretor em coletiva à imprensa da entidade.
Tedros Adhanom disse considerar "muito decepcionante" ver casos extremos de cobertura da vacinação contra a covid-19 pelo mundo. "Há países que nem começaram a vacinar suas populações, enquanto outros já vacinaram todos com duas doses e estão buscando uma terceira". O diretor disse ainda que aqueles que dividem as vacinas estão ajudando também a si próprios. "A vantagem de distribuir vacinas pelo mundo é que a pandemia irá acabar."
A OMS está acompanhando os quatro países que anunciaram programas de dose de reforço, segundo a cientista-chefe, Soumya Swaminathan. "A decisão sobre uma terceira dose deve ser baseada em dados, não apenas feita a partir de escolhas de empresas", disse. Na semana passada, a Pfizer anunciou que irá pedir autorização nos Estados Unidos para aplicar uma terceira dose na população. Swaminathan ressaltou que, apesar das vacinas não protegerem 100% contra o coronavírus, continuam oferecendo alguma proteção.
A coordenadora de imunização da entidade, Ann Lindstrand, enfatizou que é "mais importante" vacinar pessoas por todo o globo do que fornecer mais uma dose a pessoas já vacinadas. "É importante que os países que pensam em uma terceira dose reflitam sobre a situação global."
Tedros Adhanom disse considerar "muito decepcionante" ver casos extremos de cobertura da vacinação contra a covid-19 pelo mundo. "Há países que nem começaram a vacinar suas populações, enquanto outros já vacinaram todos com duas doses e estão buscando uma terceira". O diretor disse ainda que aqueles que dividem as vacinas estão ajudando também a si próprios. "A vantagem de distribuir vacinas pelo mundo é que a pandemia irá acabar."
A OMS está acompanhando os quatro países que anunciaram programas de dose de reforço, segundo a cientista-chefe, Soumya Swaminathan. "A decisão sobre uma terceira dose deve ser baseada em dados, não apenas feita a partir de escolhas de empresas", disse. Na semana passada, a Pfizer anunciou que irá pedir autorização nos Estados Unidos para aplicar uma terceira dose na população. Swaminathan ressaltou que, apesar das vacinas não protegerem 100% contra o coronavírus, continuam oferecendo alguma proteção.
A coordenadora de imunização da entidade, Ann Lindstrand, enfatizou que é "mais importante" vacinar pessoas por todo o globo do que fornecer mais uma dose a pessoas já vacinadas. "É importante que os países que pensam em uma terceira dose reflitam sobre a situação global."
Ilana Cardial
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.