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CPI da Covid: Empresário nega propagar fake news e diz ser acusado injustamente

30.set.2021 - Empresário Otávio Oscar Fakhoury, apontado como financiador de disseminação de notícias falsas, é ouvido pela CPI da Covid, no Senado. - Leopoldo Silva/Agência Senado
30.set.2021 - Empresário Otávio Oscar Fakhoury, apontado como financiador de disseminação de notícias falsas, é ouvido pela CPI da Covid, no Senado. Imagem: Leopoldo Silva/Agência Senado

Julia Affonso e Daniel Weterman

Brasília

30/09/2021 11h43Atualizada em 30/09/2021 12h34

O empresário Otávio Fakhoury afirmou hoje à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, que foi "acusado injustamente e caluniado como propagador de fake news sem jamais ter produzido uma notícia falsa". Ele declarou ainda ser "alvo de campanhas difamatórias".

"Eu não produzo notícia, não sou jornalista. Sou um cidadão com opinião. Também injustamente acusado de financiador de discurso de ódio sem jamais ter pago por qualquer matéria ou notícia", declarou à comissão.

"Tudo porque ousei acreditar na liberdade de expressão e defender que os conservadores e os cristãos merecem um espaço no debate público", disse.

Fakhoury é suspeito de financiar o disparo de fake news durante a pandemia de coronavírus.

O empresário depõe na CPI do Senado amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pode se recusar a responder perguntas que possam incriminá-lo.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.