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Rodrigo Garcia vai promover ampla reforma do secretariado ao assumir governo

17.dez.2021 - O governador João Doria (PSDB) e o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), de São Paulo, em inauguração da estação Vila Sônia do Metrô - Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
17.dez.2021 - O governador João Doria (PSDB) e o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), de São Paulo, em inauguração da estação Vila Sônia do Metrô Imagem: Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Pedro Venceslau

Do Estadão Conteúdo, em São Paulo

11/02/2022 19h05

Pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) vai promover uma profunda reforma do secretariado ao assumir o governo em 2 de abril, quando o titular João Doria (PSDB) deve deixar o cargo para disputar a Presidência da República.

Pelo menos 12 dos 27 secretários da administração estadual também devem deixar seus postos, sendo que a maioria deles pretende disputar vagas no Legislativo. Dia 2 de abril é o prazo limite da Justiça Eleitoral para desincompatibilização de ocupantes de cargos públicos.

Entre os que já avisaram ao vice-governador que deixarão os cargos estão o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que também é presidente do PSDB paulista. Um dos principais aliados de Doria, ele vai trabalhar nas campanhas presidencial e estadual dos tucanos.

O secretário da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), vai tentar uma vaga de senador em Goiás; Rossieli Soares (PSDB), da Educação, de deputado estadual, em São Paulo, e Sérgio Sá Leitão (Cultura), de deputado federal, também por São Paulo.

Em conversas reservadas, lideranças do PSDB esperam manter essas vagas com representantes do partido. No caso da Fazenda, a tendência é que Garcia escolha um economista renomado. Outro que deve deixar o Palácio dos Bandeirantes é o secretário de Projetos e Ações Estratégicas, deputado federal Rodrigo Maia (sem partido), que vai tentar se reeleger no Rio de Janeiro.

Já o secretário da Casa Civil, Cauê Macris (PSDB), que é deputado estadual, desistiu da reeleição e seguirá na pasta na gestão Garcia.

A avaliação no governo paulista é que a lista de secretários demissionários pode ser ainda maior. No caso de pastas controladas por partidos aliados, como Agricultura (MDB) e Esporte (Republicanos), os substitutos devem ser indicados pelas legendas. O União Brasil, que anunciou apoio a Garcia, deve ganhar espaço na administração.

Garcia também precisa escolher um nome para substituí-lo na poderosa Secretaria de Governo.

Saiba quem deve deixar o governo em abril:

- Marco Vinholi, do Desenvolvimento Regional, deve se afastar para atuar na coordenação das campanhas tucanas em SP

- Henrique Meirelles (PSD), da Fazenda, que vai disputar uma vaga de senador em Goiás

- Rossieli Soares (PSDB), da Educação, quer ser deputado estadual

- Sérgio Sá Leitão (PSDB), da Cultura, deve tentar vaga na Câmara dos Deputados

- Vinícius Lummertz (sem partido), do Turismo, quer ser deputado federal ou estadual

- Rodrigo Maia, de Projeto e Ações Estratégicas, vai buscar a reeleição como deputado federal

- Célia Leão (PSDB), do Direito da Pessoa com Deficiência, quer tentar voltar à Assembleia Legislativa

- Aildo Rodrigues (Republicanos), do Esporte, será candidato a deputado federal ou estadual

- Flávio Amary (PSDB), da Habitação, tenta vaga de deputado federal ou estadual

- Itamar Borges (MDB), da Agricultura, quer ser deputado estadual

- Rodrigo Garcia (PSDB), da Secretaria de governo, vai assumir o Estado e tentar a reeleição

- Marcos Penido (PSDB), da Infraestrutura e Meio Ambiente, quer ser deputado federal