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Márcio França diz ser o candidato 'mais viável' ao governo de SP

Márcio França (PSB) na gravação do reality "O Político" - Júlio César Costa/UOL
Márcio França (PSB) na gravação do reality "O Político" Imagem: Júlio César Costa/UOL

Beatriz Bulla e Luiz Vassallo

São Paulo

08/04/2022 12h39Atualizada em 08/04/2022 13h20

O evento promovido para selar a chapa formada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) em São Paulo também foi marcado pela rivalidade regional entre os partidos dos pré-candidatos ao Planalto. No Estado, ambas as legendas mantém as candidaturas de Fernando Haddad (PT) e de Márcio França (PSB) ao Palácio dos Bandeirantes.

Ao comparecer ao hotel Grand Mercure, onde Lula e Alckmin oficializaram a formação da chapa, o ex-governador Márcio França (PSB) voltou a afirmar que é o candidato mais viável ao governo de São Paulo. França diz ter maior possibilidade de vencer as eleições no segundo turno por ter menos rejeição entre os eleitores de centro e direita.

"Vocês acham que se um eleitor deixar de votar no Tarcísio (de Freitas) no segundo turno para votar no (Fernando Haddad? Você vê um bolsonarista votando no Haddad", disse o ex-governador. França mantém a sugestão de se realizar uma pesquisa eleitoral para medir forças com Haddad e definir quem disputará o Palácio dos Bandeirantes e quem vai concorrer ao Senado.

Segundo o ex-governador, ele teria mais chances caso o instituto de pesquisa a ser acordado entre os dois partidos perguntasse "em quem o eleitor votaria". Dessa forma, segundo França, estaria "embutida a rejeição" de cada candidato. Ele diz ter rejeição menor do que os petistas.

Haddad não esteve no evento para responder seu eventual rival. O ex-prefeito está nesta sexta-feira, 8, em agenda em Rio Preto, no interior paulista, acompanhado do presidente estadual do PT, Luiz Marinho (PT).

As últimas pesquisas eleitorais em São Paulo têm mostrado uma vantagem de Haddad sobre França no primeiro turno. Nesta quinta-feira, 7, o petista tinha 29%, enquanto França estava com 20% das intenções de votos.