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Ciro sugere programa de renda mínima de R$ 1 mil e prevê impacto de R$ 170 bi

Ex-governador do Ceará e presidenciável do PDT, Ciro Gomes - Divulgação/PDT
Ex-governador do Ceará e presidenciável do PDT, Ciro Gomes Imagem: Divulgação/PDT

Bruno Luiz

Salvador

11/08/2022 12h40Atualizada em 11/08/2022 13h02

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, propôs nesta quinta-feira, 11, um programa de renda mínima no valor de R$ 1 mil por domicílio vulnerável. Batizado de "Renda Mínima Universal Eduardo Suplicy", o benefício deve gerar impacto fiscal de R$ 170 bilhões, nos cálculos do pedetista.

O recurso para bancar o auxílio virá de duas fontes. Uma delas é unificação das dotações orçamentárias de benefícios existentes, como Auxílio Brasil, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e aposentadoria rural. Suplicy, que sempre foi ligado ao PT, é histórico defensor da implementação do programa de renda mínima.

A outra parte dos recursos viria do imposto sobre grandes fortunas, alíquota de 0,5% a 1,5% que seria cobrada sobre patrimônios a partir de R$ 20 milhões. O tributo geraria arrecadação de R$ 70 bilhões.

"O benefício é uma das três pernas do novo modelo previdenciário (que o programa de governo de Ciro propõe). Será um programa de estado, vinculado ao processo de seguridade social", explicou em entrevista coletiva nesta manhã em Salvador (BA). Ciro participa nesta quinta de agenda de campanha ao lado da candidata a vice-presidente na sua chapa, Ana Paula Matos (PDT), atual vice-prefeita da capital baiana.