Bolsonaro tenta virar votos no Nordeste, com promessa de reindustrializar região
"Pegam-se coisas pontuais e acusam: ele vai diminuir recursos da Farmácia Popular, não vai ter nem ovo na merenda, não vai ter fralda geriátrica em 2023. O Orçamento não é um decreto presidencial, é uma peça que mandamos para o Parlamento. Só existe orçamento depois dos parlamentares discutirem e, mesmo se eu vetar algo, a palavra final é do Parlamento", afirmou.
O presidente minimizou o bloqueio de recursos na Educação que, segundo os cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado somam R$ 3 bilhões de um contingenciamento total de R$ 10,5 bilhões no orçamento total deste ano. "Quando há o contingenciamento que se fala na Educação agora, eu tenho que seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Contingenciar é atrasar pagamentos, não é cortar verbas", repetiu.
Em busca de virar votos no Nordeste, Bolsonaro alegou que nunca criticou o povo nordestino e prometeu reindustrializar a região. "O Nordeste vai se transformar em poucos anos no maior produtor de energia limpa do mundo, com eólicas na costa. É a reindustrialização do Nordeste. A esquerda administrou Nordeste por 20 anos - se eles fossem bons isso aqui seria uma Suíça. Quiseram colar em mim que eu estava criticando povo nordestino, mas não fui eu que fiz a pesquisa sobre a votação", disse.
Ao renovar as promessas de continuidade em 2023 da redução dos preços dos combustíveis e do aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, Bolsonaro disse acreditar na reversão do resultado do primeiro turno, que foi liderado por Lula.
"Entendo que estamos revertendo votos do primeiro turno e acredito que já tenhamos o suficiente para falarmos em vitória. Temos alguns dias pela frente ainda, desfazendo fake news", afirmou.
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