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Toffoli critica 'autoproclamados conservadores' que fecharam estradas no Brasil

O ministro do STF Dias Toffoli em conversa com a imprensa - Stella Borges / UOL
O ministro do STF Dias Toffoli em conversa com a imprensa Imagem: Stella Borges / UOL

Aline Bronzati (correspondente) e Lavínia Kaucz

Nova York e Brasília

14/11/2022 12h11Atualizada em 14/11/2022 13h57

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou o fato de "autoproclamados conservadores" terem fechado estradas após o resultado das eleições no Brasil, interrompendo o direito de ir e vir das pessoas. "Não podemos deixar que ódio entre no nosso país", disse ele, durante evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em Nova York.

Durante sua fala, ele mencionou ainda o ataque ao Capitólio, nos Estados Unidos, após as eleições presidenciais que elegeu o democrata Joe Biden. Destacou que a imprensa, academia e magistratura defendem a "verdade factual".

Ao comentar sobre a situação do País após as eleições, disse que o Brasil não pode se deixar levar pelo que aconteceu na Argentina, sociedade que "ficou presa no passado e vingança".

Para ele, a eleição do presidente da República, Jair Bolsonaro, é resultado de "abusos da Lava Jato, que destruiu a classe política" no Brasil.

No entanto, agora, o País pode mudar esse cenário, defendeu. "O Brasil tem tudo para entrar em seu melhor momento e para que política reassuma seu papel", avaliou.

Ele criticou ainda a demora para a compra de vacinas contra a covid-19 durante a pandemia. "O governo federal não estava comprando vacinas e quem determinou foi o STF, na pessoa do ministro Ricardo Lewandowski."