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Com pipoca e guaraná, equipe de transição verá jogo no CCBB; Lula assistirá de casa

O vice-presidente eleito e coordenador da transição de governo, Geraldo Alckmin (PSB), durante anúncio de nomes do grupo de parlamentares que irão compor os grupos técnicos da transição, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília - WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
O vice-presidente eleito e coordenador da transição de governo, Geraldo Alckmin (PSB), durante anúncio de nomes do grupo de parlamentares que irão compor os grupos técnicos da transição, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília Imagem: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Felipe Frazão

Brasília

24/11/2022 10h31

Vestir verde-amarelo está mais do que liberado no gabinete de transição do governo nesta quinta-feira, 24. Por algumas horas, a partir das 16h, as atenções da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão se voltar para a estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, em partida contra a Sérvia, no Catar.

No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenadores da transição, vão assistir ao jogo em um telão improvisado no teatro. Haverá distribuição de pipoca e guaraná.

A ideia inicial era ter Lula participando da torcida. Mas o petista desistiu da viagem a Brasília por recomendações médicas, após passar por uma cirurgia na laringe, e verá a partida de sua casa, em São Paulo. Apesar da ausência, o presidente eleito "entrou no clima" já, pelo menos em suas redes sociais.

Políticos aliados de Lula, servidores técnicos e voluntários foram convidados para acompanhar o jogo no telão do CCBB. Petistas prometem vestir a "amarelinha", uma versão da camisa da Seleção feita pelo PT. O uniforme oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), adotado por bolsonaristas, não está vetado.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) espalharam nas redes sociais um apelo a torcedores contrários a Lula para que levem ao Estádio Lusail, no Catar, faixas e cartazes em inglês denunciando uma fraude não existente nas eleições, conforme atestaram várias auditorias. Manifestações de protesto são vetadas pela Fifa.