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Japão confirma convite ao governo Lula para a reunião com G-7

Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, convidará o presidente Lula para a Cúpula do G-7 em Hiroshima, que acontece entre 19 e 21 de maio. - David Mareuil/Pool via REUTERS
Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, convidará o presidente Lula para a Cúpula do G-7 em Hiroshima, que acontece entre 19 e 21 de maio. Imagem: David Mareuil/Pool via REUTERS

Ana Luiza Antunes, especial para o Estadão

Em São Paulo

22/03/2023 12h43

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, convidará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Cúpula do G-7 em Hiroshima, no Japão, que acontece entre os dias 19 e 21 de maio.

O convite foi confirmado pelo embaixador do Japão no Brasil, Hayashi Teiji nesta terça-feira, 21. "É essencial que o Japão coopere com o Brasil em questões globais, como mudança climática, saúde e desenvolvimento", afirmou em postagem no Twitter.

A última participação do Brasil no evento aconteceu em 2008, no segundo mandato de Lula. Durante os quatro anos de governo de Jair Bolsonaro, o Brasil não foi chamado em nenhum momento para participar da reunião, que reúne as maiores potências econômicas mundiais.

A fim de discutir os assuntos urgentes do cenário global, a cúpula que engloba Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá costuma convidar outras nações.

Desde a campanha para Presidência, Lula tem reiterado o seu compromisso em reaproximar o País da comunidade internacional. A reunião não inclui a China.

Lula viajará no fim de semana para a China e afirmou em entrevista à TV 247, na manhã desta terça, que a viagem é "extremamente importante não só para garantir a relação boa que o Brasil tem com a China, mas para ampliarmos a nossa relação", e reiterou que desejaria a presença do presidente da Câmara e do Senado.

A declaração faz referência à Arthur Lira (PP-AL), que informou ao governo que não vai mais integrar a comitiva oficial. A participação de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) está confirmada.