Conheça a Jordânia pela 'estrada do rei'
ROMA, 15 SET (ANSA) - Quem gosta de história e de belas paisagens deve agendar uma viagem pela "estrada do rei", na Jordânia. O caminho de quase 300 quilômetros começa em Madaba, no coração do país, e segue até a misteriosa e belíssima Petra.
Percorrer a estrada é descobrir, de modo completamente tranquilo, a terra acolhedora do rei Abdullah e da rainha Rania.
A Jordânia recebe um número cada vez maior de visitantes pela adequação realizada pelo governo nos serviços públicos e na estrutura turística do país. A nação tem cenários que podem ser considerados tesouros culturais e naturais, aliando a tradição a uma inovadora oferta de benefícios.
A uma hora de automóvel da capital Amã surge Madaba, berço do cristianismo e ponto de partida da histórica "estrada". A pequena cidade, sinônimo de tolerância e acolhimento, é famosa por seus mosaicos. Tanto escolas como empresas de arte mostram a antiga tradição artesanal jordaniana com a possibilidade de fazer ótimas compras.
Antes de deixar a cidade, é preciso fazer uma visita à igreja grego-ortodoxa de São Jorge. No local, há um mapa da Terra Santa e de Jerusalém criado em 560 d.C com cerca de dois milhões de peças de pedras coloridas. De Madaba, a estrada leva ao sul da Jordânia através do deserto e de cidades fortificadas, que foram caminho de grandes homens, reis e Exércitos. O percurso também foi feito por muito romanos, muçulmanos e judeus peregrinando até a Terra Santa ou a cidade de Meca. o final da primeira parte do trajeto, há praias e as termas do mar Morto, que se alcançam através do sudeste, atravessando uma paisagem "lunar" fascinante.
O mar Morto, que está a 410 metros abaixo do nível do mar, é a depressão mais baixa do planeta e, justamente por este motivo, suas águas são muito salgadas, relaxantes e terapêuticas pela presença elevada de magnésio, sódio, potássio e mercúrio. Nessa região, foram criadas estruturas de hospedagem exclusivas que oferecem serviços de alta qualidade. Todos os hotéis ou resorts têm lagos termais e praias privativas, onde é possível tomar banhos de lama para tratamentos estéticos e o mar está sempre calmo. Entre as zonas termais mais belas e mais frequentadas estão as de Hammamat Ma'in. Elas estão a 264 metros abaixo do nível do mar e mais de 100 quedas d'água quentes e frias. O percurso prossegue para as regiões bíblicas de Betânia e no Jordão, onde se narra o batizado de Jesus, e no monte Nebo, onde há uma espetacular visão panorâmica do Vale do Jordão. No local, entre vinhas seculares,há uma pequena igreja do século IV, um monastério e uma escultura no local onde foi sepultado Moisés.
Pouco mais ao sul, em Al Karak, há uma fortaleza incrível, com salas subterrâneas, galerias de abóbadas de pedra e um fosso profundo que resiste por séculos os trabalhos dos turcos de Saladino.
De Al Karak, a estrada conduz até Mukawir, cidade histórica que abriga o castelo de Erodes e onde foi decapitado o profeta João Batista. Viajando ainda para o sul, é possível admirar a vegetação das montanhas de calcário e a reserva natural de Dana.
No local, é possível fazer um passeio a cavalo para descobrir a região e passear pelas vilas fortificadas onde as mulheres criam belíssimas joias artesanais, inspiradas na natureza.
A última etapa da "estrada do Rei" é Petra, a cidade esculpida no granito vermelho há mais de dois mil anos e onde tudo é escavado nas rochas. Templos, teatros, monastérios, termas, estradas coloniais e tumbas reais são feitas de pedra.
A antiga cidade da tribo nômade Nabateus, hoje patrimônio da humanidade, pode ser visitada a cavalo ou com burros. Os últimos são os que melhor percorrem a cidade através de um caminho estreito que desemboca na porta de Siq, uma "garganta" de pedras arenosas que se estendem por mais de um quilômetro e dá acesso à cidade. Após, é possível fazer o trajeto a pé, caminho entre paredões de até 200 metros de altura até o palácio do tesouro do Faraó, o célebre monumento com a face esculpida, o majestoso monastério e a antiga tumba de Aretas III. O caminho é decorado com figuras de divindades e da mitologia. A cidade, protegida pelas montanhas, foi construída para controlar as rotas comerciais entre o Oriente e o Ocidente.
Foram os romanos quem descobriram e conquistaram Petra, que permaneceu desconhecida ao mundo até 1812, quando um viajante suíço, Johann Ludwig Burckhardt, a redescobriu. Até hoje, o local é um dos sítios arqueológicos mais visitados do mundo.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Percorrer a estrada é descobrir, de modo completamente tranquilo, a terra acolhedora do rei Abdullah e da rainha Rania.
A Jordânia recebe um número cada vez maior de visitantes pela adequação realizada pelo governo nos serviços públicos e na estrutura turística do país. A nação tem cenários que podem ser considerados tesouros culturais e naturais, aliando a tradição a uma inovadora oferta de benefícios.
A uma hora de automóvel da capital Amã surge Madaba, berço do cristianismo e ponto de partida da histórica "estrada". A pequena cidade, sinônimo de tolerância e acolhimento, é famosa por seus mosaicos. Tanto escolas como empresas de arte mostram a antiga tradição artesanal jordaniana com a possibilidade de fazer ótimas compras.
Antes de deixar a cidade, é preciso fazer uma visita à igreja grego-ortodoxa de São Jorge. No local, há um mapa da Terra Santa e de Jerusalém criado em 560 d.C com cerca de dois milhões de peças de pedras coloridas. De Madaba, a estrada leva ao sul da Jordânia através do deserto e de cidades fortificadas, que foram caminho de grandes homens, reis e Exércitos. O percurso também foi feito por muito romanos, muçulmanos e judeus peregrinando até a Terra Santa ou a cidade de Meca. o final da primeira parte do trajeto, há praias e as termas do mar Morto, que se alcançam através do sudeste, atravessando uma paisagem "lunar" fascinante.
O mar Morto, que está a 410 metros abaixo do nível do mar, é a depressão mais baixa do planeta e, justamente por este motivo, suas águas são muito salgadas, relaxantes e terapêuticas pela presença elevada de magnésio, sódio, potássio e mercúrio. Nessa região, foram criadas estruturas de hospedagem exclusivas que oferecem serviços de alta qualidade. Todos os hotéis ou resorts têm lagos termais e praias privativas, onde é possível tomar banhos de lama para tratamentos estéticos e o mar está sempre calmo. Entre as zonas termais mais belas e mais frequentadas estão as de Hammamat Ma'in. Elas estão a 264 metros abaixo do nível do mar e mais de 100 quedas d'água quentes e frias. O percurso prossegue para as regiões bíblicas de Betânia e no Jordão, onde se narra o batizado de Jesus, e no monte Nebo, onde há uma espetacular visão panorâmica do Vale do Jordão. No local, entre vinhas seculares,há uma pequena igreja do século IV, um monastério e uma escultura no local onde foi sepultado Moisés.
Pouco mais ao sul, em Al Karak, há uma fortaleza incrível, com salas subterrâneas, galerias de abóbadas de pedra e um fosso profundo que resiste por séculos os trabalhos dos turcos de Saladino.
De Al Karak, a estrada conduz até Mukawir, cidade histórica que abriga o castelo de Erodes e onde foi decapitado o profeta João Batista. Viajando ainda para o sul, é possível admirar a vegetação das montanhas de calcário e a reserva natural de Dana.
No local, é possível fazer um passeio a cavalo para descobrir a região e passear pelas vilas fortificadas onde as mulheres criam belíssimas joias artesanais, inspiradas na natureza.
A última etapa da "estrada do Rei" é Petra, a cidade esculpida no granito vermelho há mais de dois mil anos e onde tudo é escavado nas rochas. Templos, teatros, monastérios, termas, estradas coloniais e tumbas reais são feitas de pedra.
A antiga cidade da tribo nômade Nabateus, hoje patrimônio da humanidade, pode ser visitada a cavalo ou com burros. Os últimos são os que melhor percorrem a cidade através de um caminho estreito que desemboca na porta de Siq, uma "garganta" de pedras arenosas que se estendem por mais de um quilômetro e dá acesso à cidade. Após, é possível fazer o trajeto a pé, caminho entre paredões de até 200 metros de altura até o palácio do tesouro do Faraó, o célebre monumento com a face esculpida, o majestoso monastério e a antiga tumba de Aretas III. O caminho é decorado com figuras de divindades e da mitologia. A cidade, protegida pelas montanhas, foi construída para controlar as rotas comerciais entre o Oriente e o Ocidente.
Foram os romanos quem descobriram e conquistaram Petra, que permaneceu desconhecida ao mundo até 1812, quando um viajante suíço, Johann Ludwig Burckhardt, a redescobriu. Até hoje, o local é um dos sítios arqueológicos mais visitados do mundo.
(ANSA)
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