'Ao menos tivemos garantias', diz defesa de Pizzolato
BOLONHA, 22 SET (ANSA) - O advogado do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, Alessandro Sivelli, afirmou que a batalha judiciária na Itália para evitar a extradição de seu cliente teve como resultado ao menos a garantia de que o sistema carcerário brasileiro respeitará seus direitos humanos.
"Pelo menos obtivemos isso, ainda que não seja aquilo que desejávamos", declarou. Nesta terça-feira (22), o Conselho de Estado do país europeu autorizou a expulsão de Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão.
Os juízes da principal instância da justiça administrativa da Itália rejeitaram o recurso apresentado pela defesa e afirmaram que Brasília ofereceu garantias suficientes de que as prisões nacionais preservam os direitos humanos.
O advogado do ex-diretor do BB alegava que as penitenciárias brasileiras não teriam condições de respeitar a integridade de seu cliente. A partir de agora, Sivelli pode tentar uma nova suspensão da extradição, usando como argumento o fato de Pizzolato ser alvo de um processo por falsificação de documentos na Itália.
Ele poderia alegar que o ex-banqueiro não deve ser expulso até que o caso seja concluído. Também não está excluída a hipótese de um recurso à Corte Europeia dos Direitos Humanos. Pizzolato foi condenado no Brasil por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Com um passaporte falso, o ex-diretor do BB fugiu para a Itália, mas foi preso em fevereiro do ano passado na cidade de Maranello, acusado de falsidade ideológica. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Pelo menos obtivemos isso, ainda que não seja aquilo que desejávamos", declarou. Nesta terça-feira (22), o Conselho de Estado do país europeu autorizou a expulsão de Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão.
Os juízes da principal instância da justiça administrativa da Itália rejeitaram o recurso apresentado pela defesa e afirmaram que Brasília ofereceu garantias suficientes de que as prisões nacionais preservam os direitos humanos.
O advogado do ex-diretor do BB alegava que as penitenciárias brasileiras não teriam condições de respeitar a integridade de seu cliente. A partir de agora, Sivelli pode tentar uma nova suspensão da extradição, usando como argumento o fato de Pizzolato ser alvo de um processo por falsificação de documentos na Itália.
Ele poderia alegar que o ex-banqueiro não deve ser expulso até que o caso seja concluído. Também não está excluída a hipótese de um recurso à Corte Europeia dos Direitos Humanos. Pizzolato foi condenado no Brasil por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Com um passaporte falso, o ex-diretor do BB fugiu para a Itália, mas foi preso em fevereiro do ano passado na cidade de Maranello, acusado de falsidade ideológica. (ANSA)
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